23 de fev. de 2012

Seja como for

Faz falta. Mas o problema é que eu já cansei de correr atrás. 

Correr atras de um sentimento que eu nem mesmo sei se existe, de um companheirismo que nem considero possível. Amor é algo tão distante que se torna inexistente. 

Tento escrever textos bem elaborados, mas sempre as palavras me parecem tão ambíguas. Poderia culpar tudo em volta como se me levasse a agir dessa forma, mas sou apenas eu tentando viver, tentando seguir. Meus textos nunca abandonam este mesmo tema. Nunca abandonam a mesma pessoa. Por um momento queria mudar de assunto e quem sabe assim poderia seguir em frente. Por um momento admito que minha mente viajou a outro plano, mas como sempre o medo.. aah como sempre o medo, então eu volto. 
Há tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo, estou me tornando cada vez mais sozinha. Todos estão tornando cada vez mais distantes. Eu só posso culpar uma pessoa, eu mesma. Olho em volta e observo a vida caminhando, o mundo girando. Somente eu continuo aqui parada, como uma estátua. Não por escolha mas por uma tentativa de fazer parte. Vou me privar da minha única liberdade. As palavras que sempre me acompanham estão sendo deixadas de lado. Estou apenas em busca de um caminho, de uma resposta. Desejo apenas descobrir o que me espera. 

Nada nunca acontece. Seja como tiver que ser. Vou guardar-me atras desses tantos rascunhos. Que isto seja apenas um até logo. Espero conseguir abrir os olhos e encontrar aquela inspiração que já possui. Sorrir é apenas uma consequência, o que eu realmente desejo é viver. Sem promessas ou esperanças. Estou desistindo de só observar, estou começando a agir.

7 de fev. de 2012

Vai passar!

Eu acho que é a minha vez. Minha vez de ser ignorada e ser a segunda opção. Mesmo que o amor não exista para mim, mesmo que nada de romântico seja realmente confortável para mim, não quer dizer que eu dispenso a chance de viver algo assim. Embora não me orgulhe de minhas escolhas e do meu modo de agir, não significa que mudaria certas ações. Por mais que olhos avulsos observe em meus lábios um sorriso radiante, este nunca e capaz de me fazer feliz. 
Sinto-me como uma delinquente, meu coração acelerado e minhas mãos trêmulas denunciam a minha angústia. Sou facilmente tachada de frágil, contida e cúmplice, só nunca tive certeza se expressam qualidades ou defeitos. Sinto-me tão antiga em certos momentos, como se estivesse fora do tempo certo. Gostaria de poder sorrir de verdade, e do meu jeito. É difícil despedir-me de algo que ainda não conclui, é difícil ser madura quando não sou. Estou esperando, sempre esperando e esse tem sido meu erro grotesco. Viver é um termo sem extremos limites.
Gostaria de ter um apoio, um porto seguro nesses momentos, alguém para me repreender, apoiar, gritar comigo e me abraçar quando necessário. Enquanto nada realmente acontece, eu continuo vivendo e esperando. Continuo agindo conforme minha mente e exigindo cada vez mais de mim. Mesmo que me torture com meu medo de exageros ou falhas, a certeza de que nada e eterno me conforta deliberadamente.