7 de fev. de 2012

Vai passar!

Eu acho que é a minha vez. Minha vez de ser ignorada e ser a segunda opção. Mesmo que o amor não exista para mim, mesmo que nada de romântico seja realmente confortável para mim, não quer dizer que eu dispenso a chance de viver algo assim. Embora não me orgulhe de minhas escolhas e do meu modo de agir, não significa que mudaria certas ações. Por mais que olhos avulsos observe em meus lábios um sorriso radiante, este nunca e capaz de me fazer feliz. 
Sinto-me como uma delinquente, meu coração acelerado e minhas mãos trêmulas denunciam a minha angústia. Sou facilmente tachada de frágil, contida e cúmplice, só nunca tive certeza se expressam qualidades ou defeitos. Sinto-me tão antiga em certos momentos, como se estivesse fora do tempo certo. Gostaria de poder sorrir de verdade, e do meu jeito. É difícil despedir-me de algo que ainda não conclui, é difícil ser madura quando não sou. Estou esperando, sempre esperando e esse tem sido meu erro grotesco. Viver é um termo sem extremos limites.
Gostaria de ter um apoio, um porto seguro nesses momentos, alguém para me repreender, apoiar, gritar comigo e me abraçar quando necessário. Enquanto nada realmente acontece, eu continuo vivendo e esperando. Continuo agindo conforme minha mente e exigindo cada vez mais de mim. Mesmo que me torture com meu medo de exageros ou falhas, a certeza de que nada e eterno me conforta deliberadamente.

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