4 de dez. de 2010

Amor de amizade


"Eu descobri que nossas diferenças são as coisas mais em comum que temos. Sem você o que seria de mim? Todas as vezes em que algo me derruba e caio em lagrimas, é o seu abraço que me conforta. Todos os conselhos que me fazem lutar vêem de você. As latas de cerveja, os copos de Whisky e as viradas de Tequila não existiriam sem você. Os cigarros não teriam sido abandonados sem sua ajuda. Eu não teria conhecido ele sem você, eu não sorriria hoje se você não existisse na minha vida. Eu não teria uma melhor amiga de verdade se você não fosse a ela.
Até logo, e cada vez que sorrir eu estarei contigo, quando chorar eu vou te abraçar, sempre vou segurar sua mão. Nós prometemos "sempre juntas" e nem o destino mudaria isso. Te amo Duda."

A garota de cabelo preto agora curto, e roupas de luto, chorava. Ela estava em frente ao ultimo depoimento de sua melhor amiga. Ela se lembrava de quando via o cabelo loiro reluzente ser cortado e com o tempo rapado, lembra de quando cortou o seu curto para lhe fazer companhia. Ela lembrava de cada vez que segurava a mão de sua amiga e dizia que tudo iria dar certo. Cada vez que ela ficava mais debilitada devido ao câncer, e cada vez que ela sorria para seu namorado e dizia que estava bem, mesmo sendo mentira. Eduarda jamais se esqueceria de sua ultimas palavras "Não se preocupe, quando for você, eu vou te guiar como você me guiou aqui amiga" seus olhos azuis já não dilatavam, seu corpo ficou desfalecido, e sua boca se tornou pálida e fria para o ultimo beijo de seu Thiago.

Após 60 anos, agora Eduarda estava cansada, sua neta estava sentada na beirada da cama, seu irmão segurando sua mão e pedindo para ela lutar, ela não conseguia dizer muito já que a voz rouca mal conseguia sair de sua boca.
-Não se preocupe Thiago, a Ana veio me buscar.
Como quem adormece, Eduarda fechou os olhos. Choros ao fundo foram abafados por uma sensação de calma. Novamente com 16 anos, as duas garotas deram as mãos e saiam juntas, eram almas gêmeas. Isso é o amor mais puro que existe, é um amor de amizade.

2 de dez. de 2010

Não sei se é amor

__Ela: Eu preciso te pedir perdão, eu menti.
_Ele: Como? Mentiu sobre o que? -sua voz rouca estremece ao falar.
__Ela: Todas as vezes que digo que eu tenho certeza do que sinto por você eu minto, eu não sei o que é mas, eu sei que é forte. Não sei se é amor ou não, só sei que a cada dia eu te quero mais, é algo que eu nunca senti. Você me faz arrepiar, sua respiração faz a minha acelerar, seus beijos me esquentam, sua ausência me machuca e seu corpo grita pro meu. Eu não sei o que é mais sei que é como se eu só pertencesse a você, e qualquer outro seria um erro, uma loucura.
_Ele: Então nós mentimos, mas se amor existe acho que é pelo menos bem próximo disso.
-Eles se beijam-

1 de dez. de 2010

Mais um *.*


Mais tarde vou postar algo, por enquanto estou agradecendo o outro selinho que eu ganhei da Gabi, do blog Lolita.


Indicados:

29 de nov. de 2010

Estações




No começo era tudo como uma bela primavera, flores florescendo, novas descobertas. Nosso riso constante eram como botões de flores que desabrochavam. Tão lindos que causavam inveja. Tudo era tão temperado, sem exageros. Embora os dias parecessem durar mais, nunca eram o suficiente, e as noites nos causava uma ausência inaceitável. Nossos corpos começaram a reagir a temperatura elevada, verão. Sempre estava quente de mais e nunca o suficiente. O verde sempre presente, alegrava nossos passos e nossas frases bem elaboradas. Nós parecemos tão mais entregues a nós mesmo, tão mais dispostos, enfim outono.Começo a sentir toda aquela excitação, apreensão. Parece ter algo errado, nossos abraços não nos causam mais euforia. Os dias passam mais rápido e meu riso é camuflado pelas folhas opacas. Somente no inverno eu consigo ver o brilho intenso em seu olhar, dias mais curtos e nós temos mais tempos para podermos ver as estrelas. O branco camufla tudo. Enfim eu descubro que tudo isso, nasce belo como uma nova flor, cresce cada vez mais com o verão, no outono as flolhas começam a cair e o inverno vem para nós nos esquentarmos.

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Ouuunt' gente, eu ganhei meu segundo selinho *.* estou tão feliz.

Recebi ele do blog O mundo sob o meu olhar , muito bom, vocês vão amar.

Regras:

*Falar 9 coisas sobre mim.
*Colocar o link de quem me mandou.
*Indicar o selo para 9 blogs.

9 coisas sobre mim:
-Orgulhosa
-Sonhadora
-Romântica incorrigível
-Viciada em celular
-Desastrada
-Indecisa
-Meu sonho é morar no Canadá
-Confio com extrema facilidade
-Perdoou com facilidade.

9 blogs que eu indico:


28 de nov. de 2010

Desde o início

Desde o início

Quando me toquei e vi o teu olhar mudei a minha história meu jeito de amar, quando percebi que tudo era voce ouvi meu coração e fiz acontecer
Naquele dia então comecei a imaginar como seria te acariciar, agora estou aqui tentando lhe dizer que o meu coração foi feito pra voce
Agora estou aqui tentando lhe dizer que Deus tem um propósito pra mim e pra voce, agora lhe prometo que pra sempre irei te amar , porque a toda noite voce é meu luar

Lembro do momento que te conheci, da primeira vez que te fiz sorrir, nada mais me importa se não o teu calor tudo que eu faço é prova de amor. Lembro dos teus beijos do que aconteceu, o meu coração se uniu ao teu.
/Allisson Carlos Bruno Teixeira.

26 de nov. de 2010

Fotografia



Eu admiro em falso a lembrança paralisada de um tempo que não volta, a fotografia de nosso ultimo riso. Ainda sinto os pequenos braços envoltos do meu pescoço, a voz infantil e doce soprando ventinhos frios na minha bochecha enquanto adormecia. Ainda escuto a sua voz infantil e carinhosa me fazendo perguntas, sinto falta de tudo isso, sinto falta dela. Todos os dias me culpo por ter dirigido aquele carro, por não ter ido mais devagar, por não tê-la protegido.

Seu pequeno coração, com vaciladas parou de bater diante de mim, em minhas mãos seu corpo se tornou mórbido. Seus pequenos dedos frágeis já não me seguravam mais. Sentindo seu ultimo fio de vida deixar seu corpo, minha mente se perde em delírios, procuro um socorro sem conseguir encontrar. Eternamente a culpa será minha por aquele dia não ter lhe presenteado com um único balão que ela pediu, 10 segundos depois poderiam manter a vida de aquele pequeno ser ao qual eu chamava de irmã. Agora pouco vale todos os balões que coloco em seu antigo quarto, ou diante de seu tumulo, eles nunca me darão 10 segundos com ela.

25 de nov. de 2010

Até ... um dia


Todas as noites eu sonho em novamente te abraçar, respirar ao seu lado. Já sinto meus dedos adormecerem, tudo por causa de erros cometidos da minha parte. Delitos que não podem ser reparados. Minha boca seca sente o gosto do ultimo beijo de dois meses atrás, me pergunto se ainda se lembra de mim como eu me lembro de você. Querido talvez eu não devesse lhe enviar esta mensagem, mas minha mente já não faz escolhas, meus sentimentos são mais fortes. Talvez esteja acompanhado de outra agora, ou apenas com mais um copo de cerveja a sua frente, mas saiba que eu ainda sou sua. Perdi o jogo e vou conviver com isso pra sempre, não pudemos ao menos nos despedir. Não sei se te amo, não sei o que eu estou sentindo. Isso dói, isso machuca e esse sentimento é tão forte a ponto de me impedir de te esquecer, eu te quero mesmo não podendo. Talvez um dia quem saiba, eu possa ao menos olhar nos seus olhos de novo e tentar desvendar o que você tanto pensa quando me olha.

Até quem sabe um dia.

Ela tremia diante da janela aberta, seu status indicava ocupado como o dele. O tempo corria e ela não podia esperar por resposta alguma, apenas pressionou o Enter e saiu.Talvez ela receba uma ligação ou talvez ele a ignore completamente, mas nunca poderá dizer novamente que ela não se declarou.

22 de nov. de 2010

Blog

Nessa historia não vao existir lagrimas escorridas, sorrisos declarados, sangue coagulado, morte ou desespero, sem adeus ou um até em breve, sem um olá ou um novo personagem. Uma historia apenas com os mesmos participantes. Nada impressionante apenas um trecho solto da vida sem graça de uma menina que sonha em viver de verdade.

Ela não era linda, seu cabelo não era o mais bonito, ele apenas estava como ela gostava de usá-lo. A sua roupa não era nada provocante e sexy, era apenas normal, já que era apenas o seu uniforme. Seus materiais estavam sendo pressionados com uma força violenta contra o seu corpo não tão sedutor e cheio de curvas. Ela era normal, não havia nada que chamasse tanto atenção, embora alguém um dia tenha dado aos seus olhos um brilho intenso que o mesmo apagou com um sopro violento.

Seu riso era sincero, mas seu desespero era eminente, ela esperou por 15 minutos olhando ao ponto fixo em que ele jurou aparecer. Ela fizera uma promessa de não sofrer mais e a cumpriria a qualquer custo. Ele não chegou, a menina dava passos ligeiros em direção ao carro que a esperava. Havia apenas um lugar pra onde ela queria ir neste momento, sua casa, seu computador, o seu blog. Existia apenas um lugar aonde ela poderia colocar tudo sem medir palavras e se sentir bem, porque mesmo que ninguém lhe desse atenção, ela havia sido real enfim. Ela perdeu o jogo.

18 de nov. de 2010

It is'


Pensamentos tolos inundam a minha mente insegura, meu mundo tem se denegrido por suas próprias escolhas, dei um giro de 180º em tudo o que eu realmente dava valor. Meus sentimentos tem se confundido, minha ânsia por palavras que nunca chegam. Meus olhos vidrados tentando puxar fios de memórias que pareceram nunca existir, vídeos que não se espelham em mim, ações as quais eu jamais executaria e agora ouço frases que invadem a pouca calma que havia adquirido. A paz momentânea absorvida só me ilude rumo ao meu declarado final doloroso.
Agradecimentos que nunca vão demonstrar minha total gratidão a aquele a quem eu realmente considero um irmão. Sorrisos e lágrimas enxugadas em busca de uma realidade menos mórbida a uma amiga. Marcas no corpo sem qualquer declaração, dúvidas sempre questionadas e respostas que indevidamente são aceitas com constatação parcial.
Com certeza eu reviveria cada passo com alterações drásticas em seus movimentos, e não perderia o jogo.

8 de nov. de 2010

Life would probably be worth !


Acho que tudo vai seguindo como uma maldição. Não suporto mais essa sina que tanto me prende, por mais que meus olhos voltem a brilhar minha mente a vagar em um mundo de delírios calmantes e mesmo que meus lábios se abram em um leve sorriso sempre existem lagrimas a se derramar. Pouco vale a adrenalina que penetra por todo meu corpo quando depois isso causa conseqüências desastrosas. Isso é pura ironia, sempre que eu me abro e fico bem algo acontece, algo me prende e me impede de continuar seguindo.

“Life would probably be worth!”. Tudo que vem muito fácil vai muito fácil, talvez seja por isso que minha vida seja constituída de um instável equilíbrio elaborado por seus membros. Agradeço a cada dor sentida e expressada pela minha face amargurada os poucos abraços realmente reconfortantes, as poucas palavras que realmente valem apena escutar. Pode não ser agora, mas aquela da alma pura e transparente como a de uma criança sem delitos cometidos me faz acreditar que a vida provavelmente vá valer a pena, eu torço pra que sim, pois a cada dia o mundo se torna mais hipócrita, e esses poucos momentos de luar iluminado vão sendo escondidos por tempestades devastadoras.

"A vida provavelmente vale a pena"


31 de out. de 2010

Change


Aos poucos vou notando como minha vida é superficial, já não importa os gritos vagos de chamadas insistentes no meu telefone, os copos que viro sem pensar, as saídas sem horas pra chegar, a companhia requisitada, não importa o quanto todos precisem de você, se você mesma não é suficiente pra si. Minha vida fútil e desorganizada, com doses de tequila, com movimentos exagerados, risos hilários, conversas estranhas, amizades eternas ou companhias presentes, você sempre sente falta de algo, e é o vazio dentro de você mesmo.

Meu medo do futuro já não é mais consumado, afinal de contas mal tenho vivido meu presente, sinto meu amanhã condenado. Quantas vezes eu digo “vamos nessa” e sempre da boca pra fora, sou aquela que assiste e espera uma mão puxa lá, talvez deva seguir meus conselhos, fazer por merecer quando sou importante, preciso me completar, mas sinto ser complicado quando já perdi uma boa parte do meu eu. Eu não acreditava que as pessoas mudavam tanto até que não me reconhecesse mais.

30 de out. de 2010

Êxtase

A musica ensurdece meus ouvidos, tudo gira, os cheiros e calores se misturam, meu corpo se contorce em movimentos não planejados, eu me liberto, a musica me liberta. Meu sorriso cresce enquanto admiro os olhos vidrados em mim e em meu corpo, nada quero, não sinto vontades e nem mesmo falta, eu quero me libertar e esquecer. O copo em minha mão que esvazia pela 5ª vez muito rápido, minha mente tenta correr e só me vem àquela ausência em mim mesma, quero voar, quero-me sentir livre. Meu corpo reage ao nível de álcool encontrado, minha alegria e euforia em plena pele, meus olhos com brilho intenso, aos olhos que me vigiam, as mentes que me acompanham eu só digo que nem uma tem as idéias as quais idealizo, as memórias que procuro saber,o pensamento que tento entender. Meu corpo vai de acordo com o tom, e minha mente tenta viajar em um mundo sem essa tentação.

28 de out. de 2010

Viva la vida

Tudo o que tento formular que em geral me leva ao conforto, minhas inseguranças, meus medos, lagrimas escorridas e poucos sorrisos esboçados. A dor sempre fora meu maior aliado para construir historias, expressar emoção, mas agora meu corpo é dominado por uma êxtase temporária com agonia dominante. Meus medos se tornaram outros, cresceram e tem vendado meus olhos quanto a tudo envolta.

Noites incompletas, minha imagem tem se refletido em meu subconsciente, uma garota pálida, cansada, respiração com falhas, pulso fraco, olhos amargurados, em busca de algo que não encontra, nem sabe se existe. Não sei até quando essa garota vai permitir ver se assim. Eu continuo seguindo, é cedo pra saber se existe um futuro. Como alguém que não sabe o que é real, eu vou seguindo um caminho com passos constantemente pensados. Viva la vida, será que deveria?

24 de out. de 2010

Reconstruída


Minha vida tem se tornado uma serie de altos e baixos, enquanto o sentimento de dor e agonia consome meu corpo e a minha mente, meus músculos tendem ao desespero. Poucos minutos após meu corpo reage à adrenalina, meu sangue flui mais rápido e sinto materladas fortes e compulsivas em meu peito. Talvez uma descrição exagerada de uma noite bem vivida, minha pele arrepiava e o vento frio roçava meus cabelos, risadas e conversas hilárias foram executadas com a emoção do não planejado. A noite fria, um corpo quente e mesmo assim, em meus lábios eu sentia o gosto doce do meu desejo atendido, agora seriam apenas 24 horas até mais sensações de loucura. Seu hálito convidativo que atinge a minha mente a cada palavra digitada, tudo que me leva a uma felicidade sem explicação, abraço não apertado, não completado e mesmo assim o que me aquece, não sei dizer bem ao certo o que seria tudo isso, só estou tentando jogar e quem sabe no final eu descubra as regras que alguém não dita.

21 de out. de 2010

Remorso

Às vezes, uma dor me desespera...
Nestas ânsias e dúvidas em que ando.
Cismo e padeço, neste outono, quando
Calculo o que perdi na primavera.
Versos e amores sufoquei calando,
Sem os gozar numa explosão sincera...
Ah! Mais cem vidas! com que ardor quisera
Mais viver, mais penar e amar cantando!
Sinto o que desperdicei na juventude;
Choro, neste começo de velhice,
Mártir da hipocrisia ou da virtude,
Os beijos que não tive por tolice,
Por timidez o que sofrer não pude,
E por pudor os versos que não disse!

Olavo Bilac

12 de out. de 2010

Deja vu

“A falta de seu gosto em meus lábios me tortura, conto os dias com minha mente vagando em algo irreal. Sonhos que já não tenho e não me permito ter, são para pessoas que tem esperanças, e eu as perdi. Tantas pessoas passaram por mim, e pelas minhas frases rabiscadas por dedos ágeis. Fico tempo de mais olhando para as mesmas telas, em busca de sinais que apresentem interesse, mas sinto que estou perdendo. Como se cortassem as linhas de uma marionete, vejo-me presa, sem poder me movimentar nem viver, eu só queria ter alguém de verdade pra mim, um alguém que nem mesmo me vê.”

Enquanto ela escrevia mais alguns trechos em seu diário, ela pode sentir olhos presos em seus lábios, em sua pele, em seus olhos marejados por lagrimas, ela pode ver os olhos que acreditava não a verem, ele estava sentado ao seu lado no sofá da varanda, segurando a sua mão. Sua inocência é tão transparente como sua alma, seu amor e tão verdadeiro e presente como o ar que respiramos, ela simplesmente é hipócrita de mais a ponto de se permitir arriscar.

O diário fora jogado de lado, e com um pulo improvisado pelo desespero, ela se jogou rumo ao nada. Podia se ver ao longe seu corpo desfalecido descendo em uma velocidade inumana os 17 andares do prédio em que morava. Tudo não passara de um delírio, ela estava se levantando para mais um dia de aula. À noite após o jantar enquanto escrevia palavras mal pensadas em seu diário, teve a estranha sensação de deja vu.

11 de out. de 2010

Amanhã inexistente




Ela atende o telefone olhando pro nada, como a vida é tão sutil nessas situações. O celular já queimava sobre sua orelha, a voz dele de tom calmo podia se perceber algumas garrafas, e uma dose de coragem tomada.
-Não se engane quanto as historias e nem mesmo os seus personagens, você pode ter feito parte de algum capitulo, e ouso dizer alguns, teve extrema importância mas não é tanto. Você age como se eu girasse em torno de seu circulo, isso me provoca repugnância, seu abraço pode ainda me ser reconfortante mais querido, não acredito em amanhã, ainda te quero porem não sei bem como.
O celular deu seu último sinal, a bateria havia acabado ele caiu ao chão se espatifando em três partes. Tudo precisava ser esclarecido, mas era sua escolha seguir para onde quisesse. Algo a chamava para correr, pular, e seguir um caminho novo, ao longe ela viu um carro estacionado, dentro dele havia três garotas e um garoto, eles a chamavam. Uma das meninas sorria como ninguém, seu estilo era único e sua alma era a mais transparente que ela conheceu uma das outras meninas que estava atrás na janela direita sorria como uma patricinha voltando de suas compras, a outra que sentava na outra janela com os lábios abertos e repuxados pra cima de forma tímida, o garoto loiro de cachos, chamava por ela, uma ação a não ser repensada, ela entrou no carro deixou tudo para traz e seguiu seu caminho, fora embora, ela só queria viver sem compromissos, então não se engane, pra ela não há amanha.

8 de out. de 2010

Mais um adeus..

Querido Jon,

Tenho tanto a te agradecer caro amigo e queria ficar ao seu lado, mas sinto que já é hora de ir. Peço perdão por não ser forte o suficiente pra te acompanhar. Não quero que chore, quero que fique bem e feliz, se lembre sempre disso. Todas as vezes que um sopro gelado tocar sua bochecha de leve, será um beijo que lhe envio, sempre que o calor consumir seus braços é um abraço que estou te enviando, e quando sentir vontade de rir atoa me veja lá, mas não apenas em momentos bons, pois a cada lagrima que escorrer eu vou secá-las, e a cada grito de dor eu irei gritar contigo. Amigo, irmão, não sei bem como defini-lo meu caro, sei apenas que sempre será eterno em minha essência. Obrigada por tudo que sempre faz por mim e te peço nunca abandone a Claire ela precisa muito de você, mas do que eu sempre precisei.

O bilhete fora encontrado dentro de uma caixa que ela abraçava com seus braços mórbidos, sentada em sua mesa de estudos ela estava acompanhada de um copo com algo dissolvido que dera a cor verde à água. Uma tarde fria e com chuva, um garoto moreno e uma garota ruiva se abraçavam ao lado de uma sepultura, ali estavam seus dois melhores amigos, chorando de forma muda e dolorosa, por alguém que eternamente fará falta.

6 de out. de 2010

Caminhos perdidos

Você não sabe o quanto está doendo, o quanto isso me mata por dentro, só não quero sua existência perto de mim. Sua amizade só me mataria mais aos poucos, cedo de mais pra tudo, agora continue sua vida como se nada tivesse acontecido, aqui eu vou, seus teatros bem elaborados me enganaram o suficiente para criar lágrimas reais e amargas. Uma unica jura eu faço, "Nunca mais!"

4 de out. de 2010

lost control

Minha cabeça baixa ajuda a guiar os meus pés, não podia me sintonizar com nada em minha volta, sentia que tudo era um tremor interrupto. O meu sorriso se fora com os passos largos e rápidos daquele cujos nos olhos eu via a alma. Minha mente vaga em delírios soltos em momentos desejados. Pode se passar dias, noites, semanas, datas ficaram marcadas e momentos sempre relembrados. Agora eles estavam satisfeitos porem eu sei que pouco importa se eu ainda consigo sorrir como antes, a vontade deles estavam sendo levadas e a minha foi desprezada e jogada fora, como se não valesse nada.

2 de out. de 2010

unanswered


Meu coração martelava batidas rápidas e atordoantes, um perfume pregado em mim que eu repudiava, meus braços soltos sem um aperto, a voz dele me tentava trazer ao real, como pude ser tão estúpida? Estive perto de mais, mais perto do que nunca de perder o que eu tinha de mais seguro. Sentia-me como prestes a pular de um precipício, o vento frio que deveria queimar minha pele era a vergonha sobre mim mesma, a mentira transparecendo sobre o meu eu.
Um ponto as vezes vem acompanhado de outro, sua voz me pedindo a verdade, minha mente delirando em medo, doeu tanto dizer cada palavra como nunca doera antes. Como se fosse marcada a fogo eu sentia um golpe em mim mesma, não sei bem o que estava se passando dentro do meu coração. Eu tinha uma promessa a ser cumprida que não pudesse ser quebrada, eu não tinha esse direito, não tinha o direito de sentir falta de um abraço, de um calor, nem mesmo de um olhar.
Agora eu sei que não posso sempre me controlar, desculpas não respondidas fora tudo que ganhei junto com uma nova chance, porem tudo isso vem acompanhado no meu interrupto medo de voar.

30 de set. de 2010

Promessa quebrada


A dor da agulha traçando o desenho a dava êxtase, seu corpo se enchia de prazer. Mais uma promessa quebrada, mais um laço rompido e assim seria até sua ultima jura. Agora ela se completava sozinha e a aqueles que desejem ser seu yin ela só lamenta, ele já fora ocupado pela sua própria razão.
O gosto de todo aquele momento a fazia rir, a dor do sangue em gotas deixando sua veia, o barulho agonizante feito pela agulha, aquele era o seu momento, ela estava traçando o seu destino.

28 de set. de 2010

Mensagem enviada

Seus dedos ágeis, rapidamente teclaram a mensagem, o numero foi inserido e o enviar fora pressionado com força. O celular foi jogado pro lado e caiu no assoalho do banco do passageiro com violência. Ela aumentou o som "Sweet Child O'Mine", na estrada podia se ver um Chevy Impala 1967 preto em alta velocidade, a garota que o dirigia não prestava atenção em nada, queria apenas sentir sua liberdade, com o cigarro aceso ela tragou, a fumassa que ela assoprou em direção ao seu acompanhante inesistente saiu com facilidade, isso a deixara mais calma agora, ela não queria voltar e não iria fazer meia volta, ela não fazia promessas mais, ela não viveria de juras nunca mais. Na tela do celular sem atenção então apareceu "Mensagem enviada", agora não haveria volta



Ele estava sentado admirando a beleza do verde a sua volta, sentado sobre uma toalha de piquenique enquanto sua namorada ao longe ria e brincava com seu cachorro, tudo estava perfeito, até que um bipe o despertou. O numero o fez desesperar, suas batidas se tornaram urgentes e com falhas, ao ler o que estava escrito uma unica lagrima escorreu do olho esquerdo sem provocar dor. Ele sabia que isso seria assim, somente adiou o maximo que pode. Na tela fica a mensagem aberta “Emmet, nós nos perdemos, e você jurou cuidar de mim, nunca me deixar, você segue um caminho que antes ja foi tracejado, um destino o qual não tenho o direito de te impedir, seja feliz, eu te amo meu melhor amigo, meu be.”

27 de set. de 2010

..até logo meu amor.


Eu sentia o sangue esvaziando o meu corpo, ele amolecia apoiado na minha cama, meus sentidos aos poucos erravam a direção e iam tonteando, como se estivesse bêbada eu sentia perder o momento. Tudo estava se apagando, tudo estava tendo um fim, pelo menos tudo estava me fazendo sentir bem. Eu sentia com forte presença ainda o gosto daquele ultimo beijo mal dado, o toque da sua mão sobre a minha pele dormente e seu cabelo sedoso encostado sobre minhas bochechas coradas. Pelo menos eu não iria sofrer, o medo foi maior do que eu mesma. Deixei-me vencer pelo temor de simplesmente me apaixonar de novo, assim seria pura covardia eu sei, mas não suportaria mais nenhum dia de angustia, minha vida já fora permanentemente marcada por eles para que eu os vivesse novamente. Tudo foi ficando escuro até que escutei batidas abafadas pouco destantes de mim.
-Priscila abre a porta! – a voz dele me chamava, mas era tarde de mais, eu já havia tomado a minha decisão.
Minha roupa era manchada pelo tom vermelho vivo, meu coração desacelerava as batidas e os gritos foram abafados por um zumbido calmo e leve, que me levou a um Adeus. minhas mãos soltaram o celular antes preso por dedos flacidos.

Assim que abri a porta não podia acreditar no que vira, era ela, estirada na cama o sangue formava seu contorno, meus olhos marejaram de uma dor única, esse fora seu fim e tudo por minha culpa, ela só merecia alguém de verdade, eu me deitei sobre seu sangue e fui tomado pelo forte cheiro de ferro, ignorei tudo em minha volta. Ela já não tinha mais pulso eu havia perdido minha vida, meu mundo girou em torno de uma sombra, como se tudo o que eu tivesse visto tivesse se apagado como um blackout. No seu celular mal prendido entre dedos soltos e sem vida estava escrito um ultimo recado, “Desculpas Bruno, por ter sido medrosa de mais”, ela estava enganada, ela foi corajosa de mais e eu não a abandonaria não faria o mesmo que o meu irmão. A tesoura agora estava em minhas mãos então com o tempo meus sentidos foram se apagando e meu sangue se misturando ao dela, fiquei ali deitado ao seu lado abraçando seu corpo, e sussurei em seu ouvido sem esperar resposta "Até logo meu amor".

23 de set. de 2010

Equivoco


Desejo sorrir, mas não a risada que eu tenho esboçado. Eu quero sonhar de novo, quero prever meu futuro, evitar escolhas equivocadas mais agir com emoção. Eu sinto vontade de cometer delitos, de acertar, de errar, mas tenho uma imensa vontade principalmente de flutuar sobre um tapete de veludo com um tom azulado. Não quero me arrepender, mas o medo tem voltado a mim, em uma insistente visita que sempre volta, mesmo que cercada pelo escuro, tenho vivido a margem de uma luz fraca e irreal.

20 de set. de 2010

Sentidos aguçados

Mantenho-me nesta inércia, um dia eu rio e no outro caio entre lagrimas, pela primeira vez sinto vontade de viver na terra. Errar é normal, mas tenho cometido uma serie de delitos, mereço ser punida, mereço que me torturem pelos meus atos. Não fiz promessa ou jura, mas um compromisso de coração, minha honra está em jogo, e isso é algo que não me dou o direito de perder.
Meu olfato se torna sensível a um perfume nunca inalado, minha boca se enche de água a um gosto nunca experimentado, eu vivo de toques nunca permitido as minhas mãos, eu queria poder me repartir, entre o dever e o querer. A minha decisão sempre foi afim de todos, menos de meus risos, eu tenho o direito de decidir por mim mesma, em prol de que agora os olhos que brilhem sejam os meus, e não de amargura, mas de felicidade.

19 de set. de 2010

Farsa

Todos já viveram uma ilusão, uma ilusão bem elaborada, bem ensaiada aos olhos alheios, porem o coração e a mente giram em torno da realidade, examinando seus passos, prevendo suas ações, mas mesmo que bem ensaiado sempre existem deslizes que trazem a tona todo o mundo imperfeito em que vivemos.
Quando a ilusão acaba é o melhor sentimento que existe e você se sente livre, porem enquanto ele persistir vai haver cautela, exageros e sempre o medo.

18 de set. de 2010

Navegante


Sinto vontade de contar toda minha vida, meu tão mundo real, meus atuais verdadeiros sorrisos. Minhas histórias tristes com lagrimas de sangue espero ter deixado para traz, mas não quero apagá-las por completo, quero que sempre existam e que ainda tenham muitas por vir. Mas não consigo, existe algo dentro de mim que ainda não foi despertado, talvez a êxtase por histórias com finais abertos, com finais tristes porem esperançosos ainda permaneça aqui. Tenho risos, brincadeiras, tenho um sentimento tão bom e novo pra comentar que não consigo descrever em palavras.
Tudo tem sido tão confuso, porem não paira mais uma sombra em mim, o sol brilha de forma intensa, poucas seriam as pedras no caminho, mas não existe graça sem obstáculos. Os olhos negros e reluzentes, a boca fina e rosa clara, seu cabelo escuro como uma noite sem estrelas, nunca determinei nada em minha mente, porem se fosse possível com certeza eu pensaria naquele que me abraça de forma tão aconchegante. Temo tanto errar, sei que é algo natural, mas não posso me permitir a esses contratempos. Está tudo calmo de mais, a estabilidade do barco me deixa em alerta, o mar tem se mantido bondoso além dos meus pedidos. Temo o agora mais do que o amanha, tenho medo de cometer deslizes, mesmo que bobos, com conseqüências drásticas, só quero ter a certeza que eu estou escrevendo isso de verdade, e não que daqui alguns minutos eu acorde de um sonho, ou pesadelo.

16 de set. de 2010

X

Com os olhos marejados de lagrimas, ele se sentou em frente a ela, os poucos segundos em que ele demorou pra tomar essa decisão na realidade foram como uma eternidade.

-Porque X? Não sou bom o suficiente pra você?

O coração da garota que já estava todo remendado perdeu o efeito dormente e se partiu mais uma vez. Como ele não podia entender ela? Fora ela quem ficou noites em claro esperando uma ligação, ela que tomou todas as decisões inclusive o primeiro “Eu sou apaixonada por você” saiu de seus lábios com sua voz trêmula e vergonhosa, agora ela estava sendo julgada por seguir em frente por alguém que não tinha esse direito.

-Muito tempo meu coração foi só seu, e veja hoje ele mal bombeia o meu sangue, por mais tempo do que eu deveria, insisti em algo sem uma palavra alegre. Agora eu posso sorrir, trocar os abraços a um travesseiro molhado por braços em que eu me encaixo com aconchego. Você agora é meu passado.

Ele agora dizia “Eu te amo muito, eu te amo de verdade, X eu te amo”, mas sua resposta foi apenas um eco vazio, agora ela iria sorrir e iria viver tudo o que perdeu por muitos meses. Duvidas se manteriam freqüentes sobre seu passado, respostas não aceitas e ela sabe, mas não á do que arrepender-se, foi bom enquanto durou mais pra tudo existe um fim.

Ela disse um adeus com firmeza, ele abaixou os olhos e pronunciou o mesmo, mas podia se sentir o corte profundo que isso fazia ali, agora ele experimentava o próprio veneno. Isso já durou tempo de mais, muitos finais elaborados e nenhum deles fora consumado. Não posso te afirmar que é algo eterno, mas te digo que agora a distância entre os dois está maior, ele está vendo que perdeu por seus próprios erros aquela que esteve ao seu lado, da forma mais fiel que pode.



14 de set. de 2010

Amizade.


É como se de alguma forma tudo estivesse interligado, sinto-me tão mal por estar bem. Quando antes eu sofria por saudade e amor, você sorria sempre e dizia pra que eu criasse esperanças. Preferiria que agora fosse eu tragar esses cigarros, seria mais agradável que eu sentisse vontade de fugir ou colocar um fim em mim mesma do que te ver nessa situação. Sinto-me angustiada por não poder fazer nada, mesmo que lhe proporcione alguns poucos sorrisos e gargalhadas em um dia, nunca são o suficiente pra te fazer feliz novamente.

Eu queria voltar o tempo e derramar todas aquelas lagrimas novamente, o coração apertar sobre uma pressão insuportável, voltar a não sorrir do que te ver assim. Amiga tudo que eu quero é te ver bem, e tem sido tão difícil te ver em crise, em seu canto escuro aonde se esconde, eu sinto falta da garota de gargalhadas estéricas, apelidos hilários, conversas sem noção aonde ela vivia uma vida patética porem ela a vivia com mais alegria.


11 de set. de 2010

O céu e o inferno



Vivo em uma eterna variante, flutuo entre o Céu e o Inferno, é um conflito dentro de mim mesma que não parece ter fim, e não terei, disso eu tenho certeza. Um turbilhão de emoções divergentes tem me tomado. Em um único dia posso viajar diversas vezes entre os dois planos, bom, pelo menos agora eu posso visitar o Céu.


Meu verdadeiro lugar seria na Terra, uma constante, mas isso não me faria feliz nem triste, não iria rir nem chorar, me apaixonar ou sofrer por amor. Essa seria uma vida sem ser vivida, totalmente patética e egoísta, está seria a vida que eu nunca iria querer. Chorar e sofrer me tornam mais forte, e sorrir me faz ter esperança, acho que já me tornei forte o suficiente para ter fé em mim mesma. A inércia do definido não me afeta, meu destino talvez seja esse, ou talvez eu esteja ditando-o. Não temo mas o amanhã já que agora vôo entre nuvens.


8 de set. de 2010

Sufoco

O ar não enche os meus pulmões. Sinto-me sufocada por essa angustia. Meu coração apertado sente como se estivesse entre uma encruzilhada de lanças de onde não tem saída. Não adianta pedir socorro já que a voz fugiu da minha garganta, o único que tenho escutado e o zumbido intenso do nada, eu só queria abrir os olhos e me ver em minha cama, queria acordar e ver que tudo não passa de um pesadelo.

6 de set. de 2010

floating


Pela primeira vez depois de mais de um ano ela se sentará na sacada e estava admirando a lua e todo o seu esplendor, o seu amarelo convidativo e seu tamanho provocante, em seus ouvidos ela tinha o som tranqüilizador da musica flutuante que a fazia viajar. O céu brilhava com milhões de pontos de luzes, o seu sorriso se abria, era um sorriso inocente como de uma criança em véspera natalina que ganha o presente desejado. Todos ouviram seus suspiros agoniados, todos ouviram suas risadas de felicidade pelo decorrer do dia que estava sendo fechado.
Podia não ser muito, podia não ser algo o qual ela tinha certeza, algo concreto aonde ela sabia aonde chegaria, mas com certeza seria algo bom, seria algo do qual ela nunca se arrependeria. O som embriagava seus ouvidos e suas mentes com delírios que a agradavam, seu corpo flutuava sobre um oceano congelado, ela podia sentir o formigamento e a êxtase que isso provocava, ela podia sentir o estouro de vida dentro de si mesma, é como se tudo retomasse sua devida cor. Mas não se engane, um sorriso cativante e inocente pode esconder muitas coisas.

2 de set. de 2010

Tormenta

Minha cabeça atormentada por medos os quais eu já não controlo, a raiva me consome como o fogo consome o oxigênio a sua volta. Preciso de um anestésico que me leve a flutuar. A falta de confiança, a falta de tolerância tem me levado ao extremo, e tudo por algo que nunca valeu a pena viver. Meu fim é declarado, não suporto mais a ignorância de tal dor. Preciso respirar e me acalmar, mas tenho me tornado patética de mais a ponto de magoar a todos que estão a minha volta. Sinto que vou explodir, sinto que a loucura me domina.

Eis o prometido

Será que ela não tem coração? Sua cabeça girava em torno de perguntas que não havia resposta.
-Tenta entender Thiago, tudo que eu quero agora é me encontrar sozinha.
A voz dela que antes soava como sinos que o encantava, agora o partiam pela metade como se ela não tivesse sentimentos.
-Porque Marina? Tudo que eu quero é uma chance.
Mas a decisão havia sido tomada e ele sabia disso, promessas não cumpridas, sonhos não vividos, eram esse o caminho a se seguir, ela o decidira.
-Desculpas Thiago, mas pra nós nunca houve hoje e não pode haver amanha.
O combinado mal comprido, o exigido sem resposta satisfatória, eles seguem seus caminhos.

1 de set. de 2010

Não ter você

Sinto-me tão bem, posso ouvir as batidas do meu coração, minha respiração calma e constante, o vento balançar os fios soltos de uma trança bagunçada, posso sentir a liberdade de volta, posso sorrir sem temer te ver. Posso dizer enfim, eu me apaixonei por você, menos do que dizem mais do que acreditei ser possível, mais a paixão também tem um fim, e esse é o seu. Meu caminho agora eu dito, minha vida posso viver, agora eu POSSO voar de verdade.
Dói te ver, mais dói menos por não te ter. O calor de tudo que eu congelei agora é liberado e isso você não pode mais destruir.

30 de ago. de 2010

Vicio não consumado


As palavras que antes me ajudavam a respirar aliviada, hoje fogem de mim. Meu maior vicio não pode ser consumado, a êxtase que eu já não sinto me percorrer a tanto tempo, preciso de socorro. Retire-me daqui antes que entre em colapso, eu preciso adquirir de volta todo aquele calor, toda aquela fome por palavras, por frases, por textos que me completam.
Eu descobri que sou movida pelo calor de um sentimento o qual pra mim morreu, me sinto fria, congelada por dentro, estar com alguém talvez seja errado, quando for a busca por algo que não existe, não passa de um plano irreal e improvável. O fracasso da minha vida que desmorona, agindo como vitima do meu próprio crime, quero ir além de tudo o que está na minha frente, o teatro bem elaborado segue com seu estereotipo criado a fim de garantias lucrativas.
Cansei de fazer parte dos planos de todos, e não sonhar algo possível. Preciso me renovar e me inspirar, as falta de palavras me sufoca, sinto a ausência da minha alma, meu mundo real, meu tão dito mundo concreto tem me levado ao fundo, obrigações as quais me dedico me arrancaram do prazer já vivido um dia. As estrelas já não fazem mais sentido, a lua tem se escondido entre as nuvens, tem sido difícil ver as luzes que antes brilhavam em torno de mim. Me sinto oprimida pelas minhas próprias crenças tão imaturas.

18 de ago. de 2010

Garotos

Seus olhos antes brilhantes agora opacos com um liquido translúcido e salgado escorrendo sobre sua pele marfim. Seu sorriso torto agora abafado por um grito de desespero, sua vida antes cheia de cores, agora apagada sobre desenhos monocromáticos sem sentimentos bons.
Tudo que nós sempre acreditamos que vai poder ser real, nos surpreendemos com a ilusão bem elaborada pelos personagens principais, nada passa de uma peça bem ensaiada, que nós garotas sempre chegamos atrasadas de mais pra podermos fazer parte do felizes para sempre.


Garotas, tantas vezes dizem que nós somos complicadas quando na realidade, garotos vocês que nos tornam assim.

9 de ago. de 2010

Capítulo fechado


Lamento pelas lagrimas escorridas, mas lembro com carinho das frases declaradas. Peço-lhe perdão por não ter sido completamente como desejava, e lhe agradeço por ter sido exatamente o que eu precisava. Agora nós podemos nos despedir, enfim o adeus é dito e não há mais lagrimas escorrendo sobre qualquer que seja a face, olhares de saudades podem existir, corações apertados, mas também a liberdade e a satisfação de poder ter vivido.
Você agora segue seu caminho com alguém ao seu lado, e fico feliz por estar sorrindo sem medo. Eu sigo o meu em busca de um ombro, embora não tenha alguém pra me seguir lado a lado eu sigo em frente sorrindo. Palavras ainda não foram inventadas pra descrever tudo o que vivemos, nem mesmo o que sentimos, mas com certeza algumas podem tentar descrever como estamos. Sinto-me tão confusa, já não sei medir o que senti e o que sinto, por quem mesmo que seja você. Foi bom enquanto durou, nada pode ser perfeito, a vida simplesmente segue seu rumo. Eu sinto como se tivesse acabado de terminar um capitulo de um livro, e a história ficasse ali, eterna porem já terminada.

3 de ago. de 2010

Memorias esquecidas


Ela procura o ar. Ele gargalha. Sua vida a engana. Seus desejos são atendidos. O tempo passa e a vida corre. Ele é feliz ao lado de outra. Ela procura seu sorriso em toda parte. Ele esta acompanhado de seu filho em seu jardim. Ela o busca em lembranças que restaram no lugar aonde se encontravam. Ele admira o nascer do sol alegre por estar aonde queria. Ela observa seu ultimo crepúsculo escurecendo, escurecendo, está escuro de mais pra saber se..

30 de jul. de 2010

Coração de vidro



Ele tinha olhos castanhos, intensos, vivos, brilhantes como de uma criança, bom ele ainda aparentava ser uma. Depois de ela ter o abandonado ao relento ele ficou diferente, seus olhos estavam mortos e opacos, suas atitudes se tornaram controladas, seus sorrisos forçados eram usados estrategicamente para não aparentar a dor que existia em seu peito que pouco a pouco aumentava à medida que ele sucumbia. Como em uma história que alguém contava, ele queria arrancar o seu coração e coloca-lo em uma caixa na torre mais alta que pudera encontrar. O tempo passou o seu coração não pulsa mais, ele está morto como toda aquela história; enterrada sem provas, sem testemunhas e ele como juiz julgou tudo aquilo como um grande e terrível pesadelo e só. Um dia uma garota o acordou, ela tinha cabelos escuros, os olhos vermelhos e a maquiagem borrada, seu jeito de se vestir era como uma armadura espantando todos que chegassem perto, parecia um animal encurralado. Ele sabia que precisava protegê-la, ela tinha vida, ela aparentava ter um sorriso lindo e os olhos mais encantadores. Ela se recuperou e ainda vive ele ganhou um novo estilo de vida, sua voz mais grossa falava coisas que lia em poemas nos ouvidos das meninas que queria, sabia jogar bem o jogo da vida aprendera coisas importantes com os tombos, sua barba rala enganava a sua idade junto com seu jeito de falar da vida e vê-la, mas ganhou o que mais precisava: Um coração novo de vidro de “agradecimento” da menina que antes tinha dado a mão, o melhor é que se ele se decepcionasse de novo e se o coração quebrasse ninguém daria outro com tão perfeito encaixe, ele também não iria querer ele só aceitou outra chance pelos lindos olhos brilhantes daquela menina.




Elias Ancores de Oliveira

29 de jul. de 2010

The end.


As lagrimas que agora derramo por você ter me feito sonhar, serão as ultimas. A vida que você me fez imaginar tantas vezes, acabou antes começar. Suas decisões nos levaram e esse recomeço, um recomeço forçado aonde eu já começo mal. Fui jogada dentro de um buraco do qual não consigo sair, nem a mão dele estendida pra mim eu consigo segurar. Está frio de mais, a lua ilumina o poço no qual cai, a água reflete a sua imagem perfeita, ela esta amarelada e grande, tão bonita que me faz ficar sem ar.
Mas sou obrigada a admirá-la sozinha, a água fria que encontra com o meu corpo me faz tremer. Eu sinto a dor da ausência dos seus braços envoltos de mim, mas isso não muda a ardência das lagrimas de sangue que queimam minha face, e deixa marcas aonde secam. Por muito tempo me senti flutuado, agora eu sinto como se o fim estivesse perto. Meu corpo já não agüenta tudo isso a minha volta, meu corpo é o único que restou e esta morrendo, a minha alma se foi há muito tempo, junto com aquele liquido salgado e translúcido que desenhou meu rosto e vi secar em meus lábios.

28 de jul. de 2010

Nem sempre foi assim.



Ela acreditava em "felizes para sempre", ela acreditava em contos de fadas, ela acreditava em amor verdadeiro com apenas 13 anos, ela descobriu que as coisas não eram bem assim. Uma noite, não era pra acontecer desse jeito, ela esperava mentira de todos menos dele, ele nao era real era apenas uma mentira bem elaborada, ela vivia por ele, respirava por ele, ela amava ele, mas ele nunca existiu.
O tempo passou, ela nunca o esqueceu, ela já não era mais a filha meiga, seu cabelo loiro grande com franjinha tinha sido trocado por um repicado moderno com pontas pretas, o rosto angelical agora era tomado por uma maquiagem pesada que marcava bem os olhos. Seu jeito de vestir tambem mudou, faixas no cabelo foram trocadas por um boné aba reta, vestido delicado de bonca por uma bermuda justa com cinto de taxinhas, uma blusa colada e transparente. Mas existem coisas que nunca mudam, ela ainda o amava, mas o sentimento nao era o mesmo de antes, ela o prendeu dentro de uma caixa e a jogou debaixo da cama, talvez um dia ela lembre dessa caixa, ninguem mesmo faz questão de que ela seja aberta.

27 de jul. de 2010

Até que você poderia...


Eu não posso sorrir por completo, mas te digo que aquele sorriso torto que eu tanto adorava ver nele, eu consigo ver em mim, eu encontrei o meu enfim. Posso estar meramente arranhada, praticamente desmontada, mas eu ainda sigo em frente, mesmo que a gravidade tenha agido sobre mim e minha mão amoleceu sobre sua força, mesmo que agora eu olhe em seus olhos e veja a saudade que se reflete nos meus. Você me diz da mesma forma que eu te digo, nunca é tarde pra seguir em frente. Meu sorriso esta aqui, e ninguém nem nada vai rendê-lo.

Until you could.. smile
with me.

24 de jul. de 2010

Esse é o nosso fim.


As batidas aos poucos se acalmam dentro de mim, pelo meu rosto escorrem lagrimas de sangue, feridas reabertas, cortes novos. Eu sinto como se não tivesse mais controle sob mim mesma, meu corpo não responde, minha cabeça se tornou desorganizada, minha mente agora vaga em meio a devaneios, meu coração sofre sob uma pressão nunca sentida antes que parece não acabar. Eu sinto como se o alivio fosse apenas o fim, mas a luz da lua me ilumina e me ajuda há esvaziar um pouco tudo isso dentro de mim, o céu mesmo que ainda negro tem se tornado mais claro pra mim. Eu posso vê-los longe de mim, aonde não posso tocar, mas o único que estende a mão pra mim e aquele o qual eu não quero acompanhar alguém está de costas, eu estico a minha mão para alcançá-lo, para tocá-lo e puxar ele para perto de mim, mas está perdido de mais, a neblina entre nos é mais densa do que imaginava. Meu corpo queima como se estive mergulhado em um oceano congelado, mas por dentro eu sinto que queima como se estivesse jogada em uma fogueira. As chamas e o gelo de um único sentimento me consomem de forma intensa de mais, me dominam e eu não posso me livrar, eu estou gritando pra ele, por que ele não me escuta?

13 de jul. de 2010

Angustia ardente


Eu me sinto sufocada no meu próprio desespero, o ar que passa pelos meus pulmões já não o suficiente pro meu sangue que percorre meu corpo, meu coração mal bate sob o efeito dolorido que nele persiste. Eu me vejo diante de um reflexo que não mais reconheço, eu sinto a falta da sua presença ao meu lado, eu vivo com a labuta que a ausência do seu calor. Eu estou a ponto de me jogar do precipício a fim de colocar fim neste amargo dentro de mim, eu imploro socorro com meus olhos para aquele que na lua reluz a minha essencia, eu peso pra que ele me salve dessa agonia que impõe sobre meu eu. Tornei-me apenas alma vagante em melancolia, meu maior medo que faz com que rompa as barreiras da razão, é sua existência ser tão presente dentro de mim acabe se tornando eterna, eu me jogo de joelhos e peso a quem me escuta: tire-me dessa escuridão que me oponho a viver.


12 de jul. de 2010

Escolhas


Um menino como todos os outros, um menino que não se destaca na multidão cinza e monótona da cidade. Um adolescente com sonhos, ideais, vontades, brigas, e claro garotas em geral. “Não era belo, mas mesmo assim avia mil garotas afins”, mas ele não era como os outros neste ponto, ele era ideal e único, havia alguém de pele branca, alguém que não se destacasse pelo seu corpo, mas pelos seus olhos que combinavam com o tom do cabelo, castanhos. Ela não era presente como ele queria, ela só ouvia as besteiras dele, ela não estava em uma rodinha de amigos com ele nem tomava uma caneca de chocolate quente em uma tarde fria, mas isso era dispensável comparado com a necessidade que ele sentia dela. Os anos passaram o seu corpo foi marcado por cicatrizes que a vida lhe deu, mas o coração estava bem, dessa vez. Ele estava tranqüilo e ímpio, ele estava feliz apresar de nem todos os seus sonhos tenham se realizados, nem todas as suas vontades tenham sido feitas e nem todos os porres tenham sido tomados, ele estava como quem sempre sonhou e esperou tanto tempo Enfim ela estava ali a sua frente enrolada entre os lençóis brancos, ele poderia viver aquele momento pra sempre, a vendo dormir tranqüila quase com um sorriso no rosto. Bom ele poderia vigiar o sono dela todas as noites e ele o fará. Enquanto isso um pequeno feixe de luz que entrava no quarto pelas venezianas da janela e iluminava delicadamente a sua aliança fina de ouro branco, pronto agora ele tem uma grande e eterna estrada com flores, obstáculos e espinhos, mas pensar naquele momento nisso tudo era perda de tempo já que agora eles viviam a esperada lua-de-mel e bom, ele viu que esperar pela felicidade verdadeira foi a melhor escolha.

Elias Ancores de Oliveira

7 de jul. de 2010

Inertes







O jeito em que seus olhos brilhavam diante de uma inédita idéia, sobre a hipócrita sociedade em que vivemos sobre a falta de senso de todos em nossa volta, sobre a tolerância de nossos corpos a inércia da vida a nossa volta. Ele reage a todo esse movimento patético e a idéia contraria e a que ele tem fé, enquanto eu me mantenho imóvel e aceito certas imposições, eu convivo com um suplicio diário, eu sucumbo diante a hipocrisia que eu mesmo provoco. Ele tenta me salvar estendendo a mão pra mim, é difícil, mas não impossível salvar o que ainda resta de real e insano dentro de mim. É loucura, ele mesmo pode se perder nesse martírio, mas ao sentir a força de sua mão envolta da minha, vejo que é mais do que eu esperava dele, é mais do que acreditei encontrar, é mais real que tudo a minha volta. Obrigada por ser real pra mim.
Lin sim, nós daremos as mãos e andaremos nessa estrada dificil, cheia de buracos, JUNTOS.

1 de jul. de 2010

Indefinido.


Todas as minhas manhãs têm sido de certa forma iguais, eu tenho olhado pela mesma janela há meses e visto a mesma coisa, nada já que a neblina densa não me permite ver nada alem do verde borrado da grama. A minha vida tem sido tão angustiante como olhar por aquela janela toda manhã e ver o mesmo. Toda manhã quando eu saio porta a fora e, o vento frio atinge o meu rosto que chega a queimar, eu me lembro como as lagrimas queimaram meu rosto naquela noite em que ele se foi.
Tudo parecia tão normal, tão dolorosamente calmo, mas não era. Eu vivi da forma mais intensa que poderia, me esqueci que havia um limite e eu o ultrapassei sem vê-lo. Por tempo de mais insisti em algo irreal, em algo que o destino não havia reservado pra mim e não tinha porque insistir. Eu olho pro céu e ele esta tomado por um cinza escuro, que me traz um sentimento amargo no peito, me lembra a partida dele. A grama parcialmente coberta pela neve deveria me alegrar com sua calmaria, mas me torturava com sua persistência.
Minha mente lutava contra os meus sentimentos a fim de me levar a outro ponto, a um lugar aonde não escorreriam lagrimas sobre meu rosto e aonde esse sentimento não explodiria de mim toda vez que ouvisse a nossa musica. Foi pouco tempo, mas não importa a quantidade e sim a intensidade, e foi intenso de mais pra mim, mais intenso do que ele permitira ser pra ele. Existem coisas que não valem arriscar, e eu arrisquei uma a qual eu perdi totalmente sem chance de reconquista, eu a perdi por uma falsa recompensa, uma recompensa instável. Eu a perdi por ele. Vivem me pedindo pra viver o presente, e também para não me arrepender, ver com bons olhos o quanto durou. Mas a mágoa no meu peito e maior que as lembranças na minha mente. Nunca nos definimos como um, apenas nos autodominamos indefinidos.

26 de jun. de 2010

Let's play the game.

Start, e a vida enfim começa, ela é realmente como um jogo, você começa aprendendo as coisas mais básicas. Depois de alguns níveis você aprende alguns truques e descobre que existem bônus e claro, atalhos únicos. Depois de algum tempo jogando, você encontra alguns níveis realmente difíceis pra você, mas não pra aquele seu melhor amigo. Você vê seus pontos fracos e se joga nos seus pontos fortes, você às vezes perde em algum nível e é obrigado a começar ele de novo, mas não desiste você quer a recompensa. O problema é quando você fica preso em um nível, um aonde você só consegue cair no buraco e só suas fraquezas estão à mostra. Com muito esforço você vai conseguir passar, de nível em nível você vai conquistando muitas coisas, você adquire respeito, experiência, você se torna melhor em quem é. Acontece que sempre tem o teste final, e depois do ultimo nível é fim de jogo e não tem nada, não a recompensa final não se iluda, não existe nível extra só existe o final de tudo. Game over é apenas uma conseqüência de uma crise de desespero, você perde por não saber jogar. Existem sempre aqueles amigos que vão te ajudar os que parecem ser bons, os que parecem ser malvados, e claro os que querem te fazer voltar ao inicio ou simplesmente declarar GAME OVER. Jogos nem sempre são justos, apenas jogue; Vidas nem sempre são justas, apenas a viva.

22 de jun. de 2010

Hey, eu te amo tá?


Talvez essa declaração nunca precisasse ser pronunciada, talvez esse sentimento nunca precisasse ser sentido, e talvez ela nunca devesse ter acreditado. Sonhos perdidos num tempo que nunca chega e nunca passou, devaneios perdidos da razão, momentos soltos no ar sem poderem ser alcançados, tudo isso é o que restou do “ele” pra ela. Mesmo que tão pouco, foi o mais intenso, mesmo que tão longe do físico foi o mais próximo do verdadeiro, mesmo que nunca mais vai ser o único pra sempre. sz'

9 de jun. de 2010

Até algum dia.


Nós já fomos mais que amigas, éramos como irmãs. Em você eu me via, eu cuidava dos seus passos e por muito tempo você foi a minha única melhor amiga. Até acontecer algo que não acontece com amigas-irmãs, mas todas erram e eu não responsabilizo só você. Perdão pelas vezes em que eu não fui uma melhor amiga também. Agora você segue um caminho e eu outro, talvez nos encontremos de novo, mas essa realidade pode estar muito distante ou nem existir. Não sei bem como, mas um dia espero que nos perdoemos, e saiba que eu só desejo seu bem.

8 de jun. de 2010

Broken for you




Eu espero que você ainda se lembre de mim. Mesmo não estando do meu lado eu consigo sentir seu calor em minha volta. Por você eu veria o meu ultimo pôr-do-sol. Achei que seriamos sempre dois, mas me enganei pelo o que vejo. Meu coração está em pedaços e mesmo assim você é constante nos meus sonhos, você me fascina e faz meus olhos brilharem, eu queria apenas ter forças pra poder dizer “Adeus”. Meu mundo desabou, a pressão de toda essa ironia me deixou paralisada, você continua vivendo e curtindo enquanto tudo a minha volta desmorona sobre o que ainda restava de mim. Já me responsabilizei de mais pelo nosso final, não consigo seguir em frente, não vejo possibilidades enquanto meu coração deixa você vencer, me perdi em sua pulsação, me pergunto se ainda se lembra que eu tentei e você nunca me ouviu. Meu coração já não me incomoda mais por não bater, não entendo todo esse masoquismo partindo de mim, talvez porque eu acredite em um futuro com você.

26 de mai. de 2010

Doce vingança

Agora quem vai assombrar os seus sonhos, atormentar a sua mente e dominar os seus atos serei eu. Eu vou te fazer pedir por clemência, eu quero que chore e grite como você me levava a fazer todas as noites, depois de mais um pesadelo. É a sua vez de viver entre devaneios, sem saber separar a realidade da ilusão. Meu travesseiro já não e mais forçado a abafar meus momentos de crise, agora já não sinto necessidade de me afundar entre lagrimas. Enfim eu superei a sua influência, embora alguém tenha me acorrentado a uma arvore caída na estrada, logo vou me livrar de toda essa pressão. Você já não faz efeito em mim, mas vai me pagar por cada suspiro.

24 de mai. de 2010

Enfim eu te odeio.

Eu odeio tudo que você representou, odeio tudo o que você me fez sentir. Eu odeio tudo o que um dia eu já gostei. Odeio seu jeito de olhar pra mim, o seu jeito de falar comigo. Odeio quando você fala coisas bonitas e odeio acima de tudo quando você gosta de mim.

20 de mai. de 2010

Me achei quando te perdi


Eu me deixei levar pelo toque de sua pele e pelo som da sua voz tempo de mais. Permiti-me perder entre todos esses delírios e me esqueci de aonde deveria ficar. E talvez pela falta do seu olhar me vigiando, eu andei em direção a um horizonte sem aurora, o céu era iluminado por um grande arco fino de luz branca, que enfim me levou a crer que tudo tem um recomeço, e se existe recomeço é porque existe um fim.

19 de mai. de 2010

Alma navegante

Eu sentia o escorrer das lagrimas pelo meu rosto, elas eram insistentes e não pediam licença. O escorregar daquele liquido frio sobre o meu rosto ardente era uma forma de deixar a dor passar, era uma maneira de dizer “O tempo cura”, o telefone ao meu lado grita por mim sem parar, mas meus olhos se recusam a abrir, minha boca a se mover e minhas mãos a buscá-lo.
Meu coração esteve o dia todo apertado como há meses atrás, e agora eu sei o porque, eu acordei de novo de um sonho que não queria acordar. Vejo-me navegando sem rumo após a tempestade, sou a minha própria tripulação enquanto perdi o meu único mapa para o porto, minha bússola já não aponta para lugar algum. Estou fadada a morte embora tente evita-la. É difícil aceitar, mas não impossível, o pouco que havia restado de mim, está perdido no fundo do oceano.
O fim já não me atormenta mais, o que me apavora é continuar vivendo.