8 de mai. de 2011

Vertigem

Meu corpo dolorido e fraco implora pelo seu descanso, minha mente que vaga em dias errôneos implora por um sono profundo. Sonhar já não me é mais permitido, desde que isso me fere com cortes fundos. Se sonhar já não é seguro, me pergunto como ainda posso viver. As palavras se tornaram vazias como tudo a minha volta. Aqueles que eu um dia os declarei amigos se foram, tão pouco deixaram vestígios. Com uma única mão eu lhe diria os motivos para obrigar meu coração a pulsar, e um par delas não seriam suficientes para obrigar o sangue e fugir de minhas veias. Um estranho alvoroço existe dentro de mim, e temo por uma decisão (in)consciente aonde alguém se machuque.Uma vertigem de pensamentos me inundam sem licença. Meu corpo e minha mente pedem um esquecimento ao menos parcial, meus olhos já não permanecem secos e minha boca treme não de frio mas de medo. Enquanto existir o fino e pequeno fio de esperança em algum lugar em mim, vou me manter aqui digitando por socorro.

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