13 de jul. de 2010

Angustia ardente


Eu me sinto sufocada no meu próprio desespero, o ar que passa pelos meus pulmões já não o suficiente pro meu sangue que percorre meu corpo, meu coração mal bate sob o efeito dolorido que nele persiste. Eu me vejo diante de um reflexo que não mais reconheço, eu sinto a falta da sua presença ao meu lado, eu vivo com a labuta que a ausência do seu calor. Eu estou a ponto de me jogar do precipício a fim de colocar fim neste amargo dentro de mim, eu imploro socorro com meus olhos para aquele que na lua reluz a minha essencia, eu peso pra que ele me salve dessa agonia que impõe sobre meu eu. Tornei-me apenas alma vagante em melancolia, meu maior medo que faz com que rompa as barreiras da razão, é sua existência ser tão presente dentro de mim acabe se tornando eterna, eu me jogo de joelhos e peso a quem me escuta: tire-me dessa escuridão que me oponho a viver.


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