29 de jul. de 2010

The end.


As lagrimas que agora derramo por você ter me feito sonhar, serão as ultimas. A vida que você me fez imaginar tantas vezes, acabou antes começar. Suas decisões nos levaram e esse recomeço, um recomeço forçado aonde eu já começo mal. Fui jogada dentro de um buraco do qual não consigo sair, nem a mão dele estendida pra mim eu consigo segurar. Está frio de mais, a lua ilumina o poço no qual cai, a água reflete a sua imagem perfeita, ela esta amarelada e grande, tão bonita que me faz ficar sem ar.
Mas sou obrigada a admirá-la sozinha, a água fria que encontra com o meu corpo me faz tremer. Eu sinto a dor da ausência dos seus braços envoltos de mim, mas isso não muda a ardência das lagrimas de sangue que queimam minha face, e deixa marcas aonde secam. Por muito tempo me senti flutuado, agora eu sinto como se o fim estivesse perto. Meu corpo já não agüenta tudo isso a minha volta, meu corpo é o único que restou e esta morrendo, a minha alma se foi há muito tempo, junto com aquele liquido salgado e translúcido que desenhou meu rosto e vi secar em meus lábios.

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