15 de mai. de 2010

Again.


Vejo-me diante de diferentes caminhos, eu estou na mesma estrada que estive meses atrás, não posso dar nenhum passo pra traz e não sei qual caminho escolher, bem na minha frente existe uma bifurcação que eu não consigo enxergar um palmo a frente. A neblina é tão densa que as únicas coisas visíveis são os meus pés sombreados logo abaixo de mim e a estrada de ferro com a terra, não sei aonde cada caminho vai me levar, não sei a qual recomeço e eu tenho medo do que vou encontrar, sou covarde de mais pra poder decidir sem ver.
De um lado tem o incerto e inseguro, o que eu quero, mas não devo querer o que eu sei que quando pisar meu coração pode parar de novo e meus olhos se mergulharem em lagrimas, e do outro o inesperado e corrosivo, aonde posso passar dias esperando por algo que pode não chegar, posso sonhar varias noites com o inatingível. O único concreto nesse caminho são decisões já tomadas independentemente do final.
Escolhas não para algo próximo mais para algo decisivo e concreto no futuro. Algo em que um dia vou ter de seguir, não por escolha minha e sim por dependência de alguém.

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