17 de mai. de 2010

S.O.S.



Assim que aquela voz que tentava me reconfortar, que tentava me dizer “Você é melhor que tudo isso.” Me contou sobre o que se tratava todo aquele estardalhaço, eu perdi o meu próprio controle. Vi-me deitando sobre o meu travesseiro e apertando o celular contra meu próprio corpo, meu coração batia tão devagar, que quase não bombeava o sangue pelo corpo, eu sentia minhas pernas perderem as forças e minhas mãos tremeres. Eu errei ao tentar fazer tudo isso real, eu errei ao obrigar esse sentimento a nascer.
Pela segunda vez você repetia a mesma cena comigo, pela segunda vez você iria me fazer chorar. Acontece que já chega de brincar comigo, já fiz esse papel o suficiente. Vou viver minha vida e você vai viver a sua. Quando se arrepender de novo, não me venha pedir perdão, e quando quiser mentir de novo procure outra que lhe aguente falar frases soltas da realidade. Você foi como um cobertor que me aquecia na tempestade, e agora eu não consigo encontrar. Eu ainda suporto algum tempo antes de me sentir sufocada a ponto de querer gritar por ajuda.
Eu não naufraguei não se engane achando isso. Eu não preciso de um S.O.S. afinal de contas já me salvei antes sozinha. Você soube me fazer sorrir, mas nada disso valeu.

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