5 de jul. de 2011

Maio/1968

Maio de 1968
“Você me observava como um pintor admira sua Monalisa, seu olhar me contempla em certos momentos. Esses momentos variam por um olhar vago e indeciso. Gostaria de entrar um pouco em sua mente e realmente entender como me vê. Seus momentos de admiração me permitem uma felicidade única porem, eu imploro, eu não sou perfeita não me veja assim. Preciso que veja minhas imperfeições, preciso que olhe pra mim com olhos humanos e veja que não sou tão rara e bonita assim. Sou apenas uma entre tantas, que não se destaca. Não tenho olhos chamativos ou um corpo atraente, permaneço sempre escondida. Sou a pequenina que fica no fundo, que não atrai atenção pra si e nem deseja. Sou uma simples e tola mortal que erra e que questiona como é a simples ilusão da morte. Não quero que me siga, nem que se guie pelos meus passos. Preciso ser guiada pelos teus, preciso que seu sorriso me acorde e que seja ele que permita fechar meus olhos. Seria bom não tomar decisões ,mas seria pior ainda não pensar. Então digo que o bastante é você quem decide.Meu doce menino, olhe pra mim com seus olhos quentes e apenas diga o que pensa e faça o que quiser, não permita que ninguém decida o que fazer. Meu bebe eu espero que entenda eu apenas quero sorrir ao seu lado.”

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