18 de set. de 2010

Navegante


Sinto vontade de contar toda minha vida, meu tão mundo real, meus atuais verdadeiros sorrisos. Minhas histórias tristes com lagrimas de sangue espero ter deixado para traz, mas não quero apagá-las por completo, quero que sempre existam e que ainda tenham muitas por vir. Mas não consigo, existe algo dentro de mim que ainda não foi despertado, talvez a êxtase por histórias com finais abertos, com finais tristes porem esperançosos ainda permaneça aqui. Tenho risos, brincadeiras, tenho um sentimento tão bom e novo pra comentar que não consigo descrever em palavras.
Tudo tem sido tão confuso, porem não paira mais uma sombra em mim, o sol brilha de forma intensa, poucas seriam as pedras no caminho, mas não existe graça sem obstáculos. Os olhos negros e reluzentes, a boca fina e rosa clara, seu cabelo escuro como uma noite sem estrelas, nunca determinei nada em minha mente, porem se fosse possível com certeza eu pensaria naquele que me abraça de forma tão aconchegante. Temo tanto errar, sei que é algo natural, mas não posso me permitir a esses contratempos. Está tudo calmo de mais, a estabilidade do barco me deixa em alerta, o mar tem se mantido bondoso além dos meus pedidos. Temo o agora mais do que o amanha, tenho medo de cometer deslizes, mesmo que bobos, com conseqüências drásticas, só quero ter a certeza que eu estou escrevendo isso de verdade, e não que daqui alguns minutos eu acorde de um sonho, ou pesadelo.

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