12 de jun. de 2011

Dor incerta


Meus olhos abrem com desespero, procuram pela realidade, talvez. Eu olho a minha volta e me do conta, você se afasta mais a cada dia. Olhares se direcionaram pra mim por uma noite, o suficiente pra mim não me sentir tão mal mais, porem você não estivera em nenhum dos olhares que encontrei em mim. Por três vezes me senti pressionada a te esquecer, foram me oferecidas três chances, mas isso me machuca. Eu preciso tirar cada sintoma de você, mas eu ao mesmo tempo desejo toda essa dor em mim.
A primeira das chances que me foi oferecida eu seria acompanhada e guiada, me guardaria, tenho certeza que quando olhasse para ele te veria isso sim me machucaria mais. O segundo era desejado, almejado, como uma opção irrecusável aonde ele era o centro e ainda fui questionada, o verdadeiro problema? não vi nada seu nele. O terceiro como uma necessidade desesperada de não te querer, com frases rudes e hipócritas, mas com uma surpresa. Ele também faria coisas por mim e me protegeria, mas não seria você.
Agora eu vejo as verdadeiras opções e me pergunto, porque e até quando¿ Não sei, e odeio isso. Eu não vou suportar por muito. De nós dois eu ainda guardo uma mala cheia de lembranças, mas não por muito tempo, já mal suporto carregar ela comigo, a dor se tornou presente de mais em minha alma, aqui vou a uma tentativa de adeus pra todos os seus talvez, então me escute, se realmente quer ou precisa me falar algo, fale. Dói de mais viver a tormenta da incerteza, dói de mais gritar e não ser escutada. Não se preocupe esse não será o seu presente.

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