20 de jun. de 2011

Caminhar.. sem dia, nem hora.

“Sem dia nem hora, o tic-tac do relógio que você não escuta martela na minha cabeça. Mais de uma semana se passou e eu perdi seus passosna areia, estou perdida no meio do nada. Preciso de ações quando meu ego me interromper me prende e pede pra seguir em frente, em busca de tudo que está me esperando. Quando olho pra traz, algo no meu coração pesa e eu sei que são meus pecados. Por todo o meu dia, pensei em nada alem de você, não me concentrei quando foi exigido, não respondi quando fui chamada, estou perdida. Não aguento mais isso, toda essa confusão.
Meu dedo rasteja sobre as teclas, e escrevo uma mensagem sem nexo, perdão por não enviá-la, talvez não seja o momento. Estive tentando manter tudo isso esquecido, por nós dois, talvez. Procurei tantas vezes formas de esquecer, sons fortes e rítmicos martelavam, sons tão altos. Bebidas doces que me soltavam pessoas que me faziam rir, mas não o meu sorriso com você. Pergunto se é fato que tudo terminou. Questões que não exigirei respostas, meu doce sorriso maroto, quando puder me responder. Se escolher que deve seguir alguns poucos passos que sejam e não fazer planos ao meu lado, estarei aqui, eu creio. Você possui um lema, fico feliz por isso, eu estou em busca do meu, em algum lugar eu sei que ele existe.Eu temo tomar decisões, e de nada valerem, por você simplesmente se esvair de tudo. Então vou caminhar quem sabe algum dia nos encontremos, não?”
A menina com olhos negros flamejantes admirava tudo que havia escrito suas letras algumas vezes saia da linha, mas nada que fosse muito perceptível. Em sua volta um campo de flores, sem borboletas ou pássaros cantando, ela estava sozinha. A menina com uma maquiagem leve e um papel na mão direita, onde uma tatuagem chamava atenção. A menina do Yin Yang no punho cicatrizado, dos olhos baixos e de lábios silenciosos, está caminhando em algum lugar, não sei bem explicar aonde. Ainda me lembro de ouvi-la falar:
-Vou caminhar.
-Por quanto tempo?
Sua consciência perguntou, ela olhou em volta e um rio fundo e sombrio.
-Sem dia, nem hora.
Sua consciencia gritava para ela voltar, sem ao menos um aceno ela foi simplesmente caminhar com uma carta em sua mão. A terra a estava dando mais segurança neste momento, toda essa incerteza de navegar, já nem sabe o que fazer.

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