4 de dez. de 2010
Amor de amizade
2 de dez. de 2010
Não sei se é amor
1 de dez. de 2010
Mais um *.*
29 de nov. de 2010
Estações
28 de nov. de 2010
Desde o início
26 de nov. de 2010
Fotografia
Eu admiro em falso a lembrança paralisada de um tempo que não volta, a fotografia de nosso ultimo riso. Ainda sinto os pequenos braços envoltos do meu pescoço, a voz infantil e doce soprando ventinhos frios na minha bochecha enquanto adormecia. Ainda escuto a sua voz infantil e carinhosa me fazendo perguntas, sinto falta de tudo isso, sinto falta dela. Todos os dias me culpo por ter dirigido aquele carro, por não ter ido mais devagar, por não tê-la protegido.
Seu pequeno coração, com vaciladas parou de bater diante de mim, em minhas mãos seu corpo se tornou mórbido. Seus pequenos dedos frágeis já não me seguravam mais. Sentindo seu ultimo fio de vida deixar seu corpo, minha mente se perde em delírios, procuro um socorro sem conseguir encontrar. Eternamente a culpa será minha por aquele dia não ter lhe presenteado com um único balão que ela pediu, 10 segundos depois poderiam manter a vida de aquele pequeno ser ao qual eu chamava de irmã. Agora pouco vale todos os balões que coloco em seu antigo quarto, ou diante de seu tumulo, eles nunca me darão 10 segundos com ela.
25 de nov. de 2010
Até ... um dia
Todas as noites eu sonho em novamente te abraçar, respirar ao seu lado. Já sinto meus dedos adormecerem, tudo por causa de erros cometidos da minha parte. Delitos que não podem ser reparados. Minha boca seca sente o gosto do ultimo beijo de dois meses atrás, me pergunto se ainda se lembra de mim como eu me lembro de você. Querido talvez eu não devesse lhe enviar esta mensagem, mas minha mente já não faz escolhas, meus sentimentos são mais fortes. Talvez esteja acompanhado de outra agora, ou apenas com mais um copo de cerveja a sua frente, mas saiba que eu ainda sou sua. Perdi o jogo e vou conviver com isso pra sempre, não pudemos ao menos nos despedir. Não sei se te amo, não sei o que eu estou sentindo. Isso dói, isso machuca e esse sentimento é tão forte a ponto de me impedir de te esquecer, eu te quero mesmo não podendo. Talvez um dia quem saiba, eu possa ao menos olhar nos seus olhos de novo e tentar desvendar o que você tanto pensa quando me olha.
Até quem sabe um dia.
Ela tremia diante da janela aberta, seu status indicava ocupado como o dele. O tempo corria e ela não podia esperar por resposta alguma, apenas pressionou o Enter e saiu.Talvez ela receba uma ligação ou talvez ele a ignore completamente, mas nunca poderá dizer novamente que ela não se declarou.
22 de nov. de 2010
Blog
Ela não era linda, seu cabelo não era o mais bonito, ele apenas estava como ela gostava de usá-lo. A sua roupa não era nada provocante e sexy, era apenas normal, já que era apenas o seu uniforme. Seus materiais estavam sendo pressionados com uma força violenta contra o seu corpo não tão sedutor e cheio de curvas. Ela era normal, não havia nada que chamasse tanto atenção, embora alguém um dia tenha dado aos seus olhos um brilho intenso que o mesmo apagou com um sopro violento.
Seu riso era sincero, mas seu desespero era eminente, ela esperou por 15 minutos olhando ao ponto fixo em que ele jurou aparecer. Ela fizera uma promessa de não sofrer mais e a cumpriria a qualquer custo. Ele não chegou, a menina dava passos ligeiros em direção ao carro que a esperava. Havia apenas um lugar pra onde ela queria ir neste momento, sua casa, seu computador, o seu blog. Existia apenas um lugar aonde ela poderia colocar tudo sem medir palavras e se sentir bem, porque mesmo que ninguém lhe desse atenção, ela havia sido real enfim. Ela perdeu o jogo.
18 de nov. de 2010
It is'
Agradecimentos que nunca vão demonstrar minha total gratidão a aquele a quem eu realmente considero um irmão. Sorrisos e lágrimas enxugadas em busca de uma realidade menos mórbida a uma amiga. Marcas no corpo sem qualquer declaração, dúvidas sempre questionadas e respostas que indevidamente são aceitas com constatação parcial.
Com certeza eu reviveria cada passo com alterações drásticas em seus movimentos, e não perderia o jogo.
8 de nov. de 2010
Life would probably be worth !
Acho que tudo vai seguindo como uma maldição. Não suporto mais essa sina que tanto me prende, por mais que meus olhos voltem a brilhar minha mente a vagar em um mundo de delírios calmantes e mesmo que meus lábios se abram em um leve sorriso sempre existem lagrimas a se derramar. Pouco vale a adrenalina que penetra por todo meu corpo quando depois isso causa conseqüências desastrosas. Isso é pura ironia, sempre que eu me abro e fico bem algo acontece, algo me prende e me impede de continuar seguindo.
“Life would probably be worth!”. Tudo que vem muito fácil vai muito fácil, talvez seja por isso que minha vida seja constituída de um instável equilíbrio elaborado por seus membros. Agradeço a cada dor sentida e expressada pela minha face amargurada os poucos abraços realmente reconfortantes, as poucas palavras que realmente valem apena escutar. Pode não ser agora, mas aquela da alma pura e transparente como a de uma criança sem delitos cometidos me faz acreditar que a vida provavelmente vá valer a pena, eu torço pra que sim, pois a cada dia o mundo se torna mais hipócrita, e esses poucos momentos de luar iluminado vão sendo escondidos por tempestades devastadoras.
"A vida provavelmente vale a pena"
31 de out. de 2010
Change
Aos poucos vou notando como minha vida é superficial, já não importa os gritos vagos de chamadas insistentes no meu telefone, os copos que viro sem pensar, as saídas sem horas pra chegar, a companhia requisitada, não importa o quanto todos precisem de você, se você mesma não é suficiente pra si. Minha vida fútil e desorganizada, com doses de tequila, com movimentos exagerados, risos hilários, conversas estranhas, amizades eternas ou companhias presentes, você sempre sente falta de algo, e é o vazio dentro de você mesmo.
Meu medo do futuro já não é mais consumado, afinal de contas mal tenho vivido meu presente, sinto meu amanhã condenado. Quantas vezes eu digo “vamos nessa” e sempre da boca pra fora, sou aquela que assiste e espera uma mão puxa lá, talvez deva seguir meus conselhos, fazer por merecer quando sou importante, preciso me completar, mas sinto ser complicado quando já perdi uma boa parte do meu eu. Eu não acreditava que as pessoas mudavam tanto até que não me reconhecesse mais.
30 de out. de 2010
Êxtase
A musica ensurdece meus ouvidos, tudo gira, os cheiros e calores se misturam, meu corpo se contorce em movimentos não planejados, eu me liberto, a musica me liberta. Meu sorriso cresce enquanto admiro os olhos vidrados em mim e em meu corpo, nada quero, não sinto vontades e nem mesmo falta, eu quero me libertar e esquecer. O copo em minha mão que esvazia pela 5ª vez muito rápido, minha mente tenta correr e só me vem àquela ausência em mim mesma, quero voar, quero-me sentir livre. Meu corpo reage ao nível de álcool encontrado, minha alegria e euforia em plena pele, meus olhos com brilho intenso, aos olhos que me vigiam, as mentes que me acompanham eu só digo que nem uma tem as idéias as quais idealizo, as memórias que procuro saber,o pensamento que tento entender. Meu corpo vai de acordo com o tom, e minha mente tenta viajar em um mundo sem essa tentação.
28 de out. de 2010
Viva la vida
Tudo o que tento formular que em geral me leva ao conforto, minhas inseguranças, meus medos, lagrimas escorridas e poucos sorrisos esboçados. A dor sempre fora meu maior aliado para construir historias, expressar emoção, mas agora meu corpo é dominado por uma êxtase temporária com agonia dominante. Meus medos se tornaram outros, cresceram e tem vendado meus olhos quanto a tudo envolta.
Noites incompletas, minha imagem tem se refletido em meu subconsciente, uma garota pálida, cansada, respiração com falhas, pulso fraco, olhos amargurados, em busca de algo que não encontra, nem sabe se existe. Não sei até quando essa garota vai permitir ver se assim. Eu continuo seguindo, é cedo pra saber se existe um futuro. Como alguém que não sabe o que é real, eu vou seguindo um caminho com passos constantemente pensados. Viva la vida, será que deveria?
24 de out. de 2010
Reconstruída
Minha vida tem se tornado uma serie de altos e baixos, enquanto o sentimento de dor e agonia consome meu corpo e a minha mente, meus músculos tendem ao desespero. Poucos minutos após meu corpo reage à adrenalina, meu sangue flui mais rápido e sinto materladas fortes e compulsivas em meu peito. Talvez uma descrição exagerada de uma noite bem vivida, minha pele arrepiava e o vento frio roçava meus cabelos, risadas e conversas hilárias foram executadas com a emoção do não planejado. A noite fria, um corpo quente e mesmo assim, em meus lábios eu sentia o gosto doce do meu desejo atendido, agora seriam apenas 24 horas até mais sensações de loucura. Seu hálito convidativo que atinge a minha mente a cada palavra digitada, tudo que me leva a uma felicidade sem explicação, abraço não apertado, não completado e mesmo assim o que me aquece, não sei dizer bem ao certo o que seria tudo isso, só estou tentando jogar e quem sabe no final eu descubra as regras que alguém não dita.
21 de out. de 2010
Remorso
Nestas ânsias e dúvidas em que ando.
Cismo e padeço, neste outono, quando
Calculo o que perdi na primavera.
Versos e amores sufoquei calando,
Sem os gozar numa explosão sincera...
Ah! Mais cem vidas! com que ardor quisera
Mais viver, mais penar e amar cantando!
Sinto o que desperdicei na juventude;
Choro, neste começo de velhice,
Mártir da hipocrisia ou da virtude,
Os beijos que não tive por tolice,
Por timidez o que sofrer não pude,
E por pudor os versos que não disse!
12 de out. de 2010
Deja vu
“A falta de seu gosto em meus lábios me tortura, conto os dias com minha mente vagando em algo irreal. Sonhos que já não tenho e não me permito ter, são para pessoas que tem esperanças, e eu as perdi. Tantas pessoas passaram por mim, e pelas minhas frases rabiscadas por dedos ágeis. Fico tempo de mais olhando para as mesmas telas, em busca de sinais que apresentem interesse, mas sinto que estou perdendo. Como se cortassem as linhas de uma marionete, vejo-me presa, sem poder me movimentar nem viver, eu só queria ter alguém de verdade pra mim, um alguém que nem mesmo me vê.”
Enquanto ela escrevia mais alguns trechos em seu diário, ela pode sentir olhos presos em seus lábios, em sua pele, em seus olhos marejados por lagrimas, ela pode ver os olhos que acreditava não a verem, ele estava sentado ao seu lado no sofá da varanda, segurando a sua mão. Sua inocência é tão transparente como sua alma, seu amor e tão verdadeiro e presente como o ar que respiramos, ela simplesmente é hipócrita de mais a ponto de se permitir arriscar.
O diário fora jogado de lado, e com um pulo improvisado pelo desespero, ela se jogou rumo ao nada. Podia se ver ao longe seu corpo desfalecido descendo em uma velocidade inumana os 17 andares do prédio em que morava. Tudo não passara de um delírio, ela estava se levantando para mais um dia de aula. À noite após o jantar enquanto escrevia palavras mal pensadas em seu diário, teve a estranha sensação de deja vu.
11 de out. de 2010
Amanhã inexistente
-Não se engane quanto as historias e nem mesmo os seus personagens, você pode ter feito parte de algum capitulo, e ouso dizer alguns, teve extrema importância mas não é tanto. Você age como se eu girasse em torno de seu circulo, isso me provoca repugnância, seu abraço pode ainda me ser reconfortante mais querido, não acredito em amanhã, ainda te quero porem não sei bem como.
O celular deu seu último sinal, a bateria havia acabado ele caiu ao chão se espatifando em três partes. Tudo precisava ser esclarecido, mas era sua escolha seguir para onde quisesse. Algo a chamava para correr, pular, e seguir um caminho novo, ao longe ela viu um carro estacionado, dentro dele havia três garotas e um garoto, eles a chamavam. Uma das meninas sorria como ninguém, seu estilo era único e sua alma era a mais transparente que ela conheceu uma das outras meninas que estava atrás na janela direita sorria como uma patricinha voltando de suas compras, a outra que sentava na outra janela com os lábios abertos e repuxados pra cima de forma tímida, o garoto loiro de cachos, chamava por ela, uma ação a não ser repensada, ela entrou no carro deixou tudo para traz e seguiu seu caminho, fora embora, ela só queria viver sem compromissos, então não se engane, pra ela não há amanha.
8 de out. de 2010
Mais um adeus..
Tenho tanto a te agradecer caro amigo e queria ficar ao seu lado, mas sinto que já é hora de ir. Peço perdão por não ser forte o suficiente pra te acompanhar. Não quero que chore, quero que fique bem e feliz, se lembre sempre disso. Todas as vezes que um sopro gelado tocar sua bochecha de leve, será um beijo que lhe envio, sempre que o calor consumir seus braços é um abraço que estou te enviando, e quando sentir vontade de rir atoa me veja lá, mas não apenas em momentos bons, pois a cada lagrima que escorrer eu vou secá-las, e a cada grito de dor eu irei gritar contigo. Amigo, irmão, não sei bem como defini-lo meu caro, sei apenas que sempre será eterno em minha essência. Obrigada por tudo que sempre faz por mim e te peço nunca abandone a Claire ela precisa muito de você, mas do que eu sempre precisei.
O bilhete fora encontrado dentro de uma caixa que ela abraçava com seus braços mórbidos, sentada em sua mesa de estudos ela estava acompanhada de um copo com algo dissolvido que dera a cor verde à água. Uma tarde fria e com chuva, um garoto moreno e uma garota ruiva se abraçavam ao lado de uma sepultura, ali estavam seus dois melhores amigos, chorando de forma muda e dolorosa, por alguém que eternamente fará falta.
6 de out. de 2010
Caminhos perdidos
4 de out. de 2010
lost control
2 de out. de 2010
unanswered
Um ponto as vezes vem acompanhado de outro, sua voz me pedindo a verdade, minha mente delirando em medo, doeu tanto dizer cada palavra como nunca doera antes. Como se fosse marcada a fogo eu sentia um golpe em mim mesma, não sei bem o que estava se passando dentro do meu coração. Eu tinha uma promessa a ser cumprida que não pudesse ser quebrada, eu não tinha esse direito, não tinha o direito de sentir falta de um abraço, de um calor, nem mesmo de um olhar.
Agora eu sei que não posso sempre me controlar, desculpas não respondidas fora tudo que ganhei junto com uma nova chance, porem tudo isso vem acompanhado no meu interrupto medo de voar.
30 de set. de 2010
Promessa quebrada
O gosto de todo aquele momento a fazia rir, a dor do sangue em gotas deixando sua veia, o barulho agonizante feito pela agulha, aquele era o seu momento, ela estava traçando o seu destino.
28 de set. de 2010
Mensagem enviada
Ele estava sentado admirando a beleza do verde a sua volta, sentado sobre uma toalha de piquenique enquanto sua namorada ao longe ria e brincava com seu cachorro, tudo estava perfeito, até que um bipe o despertou. O numero o fez desesperar, suas batidas se tornaram urgentes e com falhas, ao ler o que estava escrito uma unica lagrima escorreu do olho esquerdo sem provocar dor. Ele sabia que isso seria assim, somente adiou o maximo que pode. Na tela fica a mensagem aberta “Emmet, nós nos perdemos, e você jurou cuidar de mim, nunca me deixar, você segue um caminho que antes ja foi tracejado, um destino o qual não tenho o direito de te impedir, seja feliz, eu te amo meu melhor amigo, meu be.”
27 de set. de 2010
..até logo meu amor.
Eu sentia o sangue esvaziando o meu corpo, ele amolecia apoiado na minha cama, meus sentidos aos poucos erravam a direção e iam tonteando, como se estivesse bêbada eu sentia perder o momento. Tudo estava se apagando, tudo estava tendo um fim, pelo menos tudo estava me fazendo sentir bem. Eu sentia com forte presença ainda o gosto daquele ultimo beijo mal dado, o toque da sua mão sobre a minha pele dormente e seu cabelo sedoso encostado sobre minhas bochechas coradas. Pelo menos eu não iria sofrer, o medo foi maior do que eu mesma. Deixei-me vencer pelo temor de simplesmente me apaixonar de novo, assim seria pura covardia eu sei, mas não suportaria mais nenhum dia de angustia, minha vida já fora permanentemente marcada por eles para que eu os vivesse novamente. Tudo foi ficando escuro até que escutei batidas abafadas pouco destantes de mim.
-Priscila abre a porta! – a voz dele me chamava, mas era tarde de mais, eu já havia tomado a minha decisão.
Minha roupa era manchada pelo tom vermelho vivo, meu coração desacelerava as batidas e os gritos foram abafados por um zumbido calmo e leve, que me levou a um Adeus. minhas mãos soltaram o celular antes preso por dedos flacidos.
Assim que abri a porta não podia acreditar no que vira, era ela, estirada na cama o sangue formava seu contorno, meus olhos marejaram de uma dor única, esse fora seu fim e tudo por minha culpa, ela só merecia alguém de verdade, eu me deitei sobre seu sangue e fui tomado pelo forte cheiro de ferro, ignorei tudo em minha volta. Ela já não tinha mais pulso eu havia perdido minha vida, meu mundo girou em torno de uma sombra, como se tudo o que eu tivesse visto tivesse se apagado como um blackout. No seu celular mal prendido entre dedos soltos e sem vida estava escrito um ultimo recado, “Desculpas Bruno, por ter sido medrosa de mais”, ela estava enganada, ela foi corajosa de mais e eu não a abandonaria não faria o mesmo que o meu irmão. A tesoura agora estava em minhas mãos então com o tempo meus sentidos foram se apagando e meu sangue se misturando ao dela, fiquei ali deitado ao seu lado abraçando seu corpo, e sussurei em seu ouvido sem esperar resposta "Até logo meu amor".
23 de set. de 2010
Equivoco
Desejo sorrir, mas não a risada que eu tenho esboçado. Eu quero sonhar de novo, quero prever meu futuro, evitar escolhas equivocadas mais agir com emoção. Eu sinto vontade de cometer delitos, de acertar, de errar, mas tenho uma imensa vontade principalmente de flutuar sobre um tapete de veludo com um tom azulado. Não quero me arrepender, mas o medo tem voltado a mim, em uma insistente visita que sempre volta, mesmo que cercada pelo escuro, tenho vivido a margem de uma luz fraca e irreal.
20 de set. de 2010
Sentidos aguçados
Meu olfato se torna sensível a um perfume nunca inalado, minha boca se enche de água a um gosto nunca experimentado, eu vivo de toques nunca permitido as minhas mãos, eu queria poder me repartir, entre o dever e o querer. A minha decisão sempre foi afim de todos, menos de meus risos, eu tenho o direito de decidir por mim mesma, em prol de que agora os olhos que brilhem sejam os meus, e não de amargura, mas de felicidade.
19 de set. de 2010
Farsa
Quando a ilusão acaba é o melhor sentimento que existe e você se sente livre, porem enquanto ele persistir vai haver cautela, exageros e sempre o medo.
18 de set. de 2010
Navegante
Tudo tem sido tão confuso, porem não paira mais uma sombra em mim, o sol brilha de forma intensa, poucas seriam as pedras no caminho, mas não existe graça sem obstáculos. Os olhos negros e reluzentes, a boca fina e rosa clara, seu cabelo escuro como uma noite sem estrelas, nunca determinei nada em minha mente, porem se fosse possível com certeza eu pensaria naquele que me abraça de forma tão aconchegante. Temo tanto errar, sei que é algo natural, mas não posso me permitir a esses contratempos. Está tudo calmo de mais, a estabilidade do barco me deixa em alerta, o mar tem se mantido bondoso além dos meus pedidos. Temo o agora mais do que o amanha, tenho medo de cometer deslizes, mesmo que bobos, com conseqüências drásticas, só quero ter a certeza que eu estou escrevendo isso de verdade, e não que daqui alguns minutos eu acorde de um sonho, ou pesadelo.
16 de set. de 2010
X
Com os olhos marejados de lagrimas, ele se sentou em frente a ela, os poucos segundos em que ele demorou pra tomar essa decisão na realidade foram como uma eternidade.
-Porque X? Não sou bom o suficiente pra você?
O coração da garota que já estava todo remendado perdeu o efeito dormente e se partiu mais uma vez. Como ele não podia entender ela? Fora ela quem ficou noites em claro esperando uma ligação, ela que tomou todas as decisões inclusive o primeiro “Eu sou apaixonada por você” saiu de seus lábios com sua voz trêmula e vergonhosa, agora ela estava sendo julgada por seguir em frente por alguém que não tinha esse direito.
-Muito tempo meu coração foi só seu, e veja hoje ele mal bombeia o meu sangue, por mais tempo do que eu deveria, insisti em algo sem uma palavra alegre. Agora eu posso sorrir, trocar os abraços a um travesseiro molhado por braços em que eu me encaixo com aconchego. Você agora é meu passado.
Ele agora dizia “Eu te amo muito, eu te amo de verdade, X eu te amo”, mas sua resposta foi apenas um eco vazio, agora ela iria sorrir e iria viver tudo o que perdeu por muitos meses. Duvidas se manteriam freqüentes sobre seu passado, respostas não aceitas e ela sabe, mas não á do que arrepender-se, foi bom enquanto durou mais pra tudo existe um fim.
Ela disse um adeus com firmeza, ele abaixou os olhos e pronunciou o mesmo, mas podia se sentir o corte profundo que isso fazia ali, agora ele experimentava o próprio veneno. Isso já durou tempo de mais, muitos finais elaborados e nenhum deles fora consumado. Não posso te afirmar que é algo eterno, mas te digo que agora a distância entre os dois está maior, ele está vendo que perdeu por seus próprios erros aquela que esteve ao seu lado, da forma mais fiel que pode.
14 de set. de 2010
Amizade.
É como se de alguma forma tudo estivesse interligado, sinto-me tão mal por estar bem. Quando antes eu sofria por saudade e amor, você sorria sempre e dizia pra que eu criasse esperanças. Preferiria que agora fosse eu tragar esses cigarros, seria mais agradável que eu sentisse vontade de fugir ou colocar um fim em mim mesma do que te ver nessa situação. Sinto-me angustiada por não poder fazer nada, mesmo que lhe proporcione alguns poucos sorrisos e gargalhadas em um dia, nunca são o suficiente pra te fazer feliz novamente.
Eu queria voltar o tempo e derramar todas aquelas lagrimas novamente, o coração apertar sobre uma pressão insuportável, voltar a não sorrir do que te ver assim. Amiga tudo que eu quero é te ver bem, e tem sido tão difícil te ver em crise, em seu canto escuro aonde se esconde, eu sinto falta da garota de gargalhadas estéricas, apelidos hilários, conversas sem noção aonde ela vivia uma vida patética porem ela a vivia com mais alegria.
11 de set. de 2010
O céu e o inferno
Vivo em uma eterna variante, flutuo entre o Céu e o Inferno, é um conflito dentro de mim mesma que não parece ter fim, e não terei, disso eu tenho certeza. Um turbilhão de emoções divergentes tem me tomado. Em um único dia posso viajar diversas vezes entre os dois planos, bom, pelo menos agora eu posso visitar o Céu.
Meu verdadeiro lugar seria na Terra, uma constante, mas isso não me faria feliz nem triste, não iria rir nem chorar, me apaixonar ou sofrer por amor. Essa seria uma vida sem ser vivida, totalmente patética e egoísta, está seria a vida que eu nunca iria querer. Chorar e sofrer me tornam mais forte, e sorrir me faz ter esperança, acho que já me tornei forte o suficiente para ter fé em mim mesma. A inércia do definido não me afeta, meu destino talvez seja esse, ou talvez eu esteja ditando-o. Não temo mas o amanhã já que agora vôo entre nuvens.
8 de set. de 2010
Sufoco
6 de set. de 2010
floating
Podia não ser muito, podia não ser algo o qual ela tinha certeza, algo concreto aonde ela sabia aonde chegaria, mas com certeza seria algo bom, seria algo do qual ela nunca se arrependeria. O som embriagava seus ouvidos e suas mentes com delírios que a agradavam, seu corpo flutuava sobre um oceano congelado, ela podia sentir o formigamento e a êxtase que isso provocava, ela podia sentir o estouro de vida dentro de si mesma, é como se tudo retomasse sua devida cor. Mas não se engane, um sorriso cativante e inocente pode esconder muitas coisas.
2 de set. de 2010
Tormenta
Eis o prometido
-Tenta entender Thiago, tudo que eu quero agora é me encontrar sozinha.
A voz dela que antes soava como sinos que o encantava, agora o partiam pela metade como se ela não tivesse sentimentos.
-Porque Marina? Tudo que eu quero é uma chance.
Mas a decisão havia sido tomada e ele sabia disso, promessas não cumpridas, sonhos não vividos, eram esse o caminho a se seguir, ela o decidira.
-Desculpas Thiago, mas pra nós nunca houve hoje e não pode haver amanha.
O combinado mal comprido, o exigido sem resposta satisfatória, eles seguem seus caminhos.
1 de set. de 2010
Não ter você
Dói te ver, mais dói menos por não te ter. O calor de tudo que eu congelei agora é liberado e isso você não pode mais destruir.
30 de ago. de 2010
Vicio não consumado
Eu descobri que sou movida pelo calor de um sentimento o qual pra mim morreu, me sinto fria, congelada por dentro, estar com alguém talvez seja errado, quando for a busca por algo que não existe, não passa de um plano irreal e improvável. O fracasso da minha vida que desmorona, agindo como vitima do meu próprio crime, quero ir além de tudo o que está na minha frente, o teatro bem elaborado segue com seu estereotipo criado a fim de garantias lucrativas.
Cansei de fazer parte dos planos de todos, e não sonhar algo possível. Preciso me renovar e me inspirar, as falta de palavras me sufoca, sinto a ausência da minha alma, meu mundo real, meu tão dito mundo concreto tem me levado ao fundo, obrigações as quais me dedico me arrancaram do prazer já vivido um dia. As estrelas já não fazem mais sentido, a lua tem se escondido entre as nuvens, tem sido difícil ver as luzes que antes brilhavam em torno de mim. Me sinto oprimida pelas minhas próprias crenças tão imaturas.
18 de ago. de 2010
Garotos
Tudo que nós sempre acreditamos que vai poder ser real, nos surpreendemos com a ilusão bem elaborada pelos personagens principais, nada passa de uma peça bem ensaiada, que nós garotas sempre chegamos atrasadas de mais pra podermos fazer parte do felizes para sempre.
Garotas, tantas vezes dizem que nós somos complicadas quando na realidade, garotos vocês que nos tornam assim.
9 de ago. de 2010
Capítulo fechado
Você agora segue seu caminho com alguém ao seu lado, e fico feliz por estar sorrindo sem medo. Eu sigo o meu em busca de um ombro, embora não tenha alguém pra me seguir lado a lado eu sigo em frente sorrindo. Palavras ainda não foram inventadas pra descrever tudo o que vivemos, nem mesmo o que sentimos, mas com certeza algumas podem tentar descrever como estamos. Sinto-me tão confusa, já não sei medir o que senti e o que sinto, por quem mesmo que seja você. Foi bom enquanto durou, nada pode ser perfeito, a vida simplesmente segue seu rumo. Eu sinto como se tivesse acabado de terminar um capitulo de um livro, e a história ficasse ali, eterna porem já terminada.
3 de ago. de 2010
Memorias esquecidas
30 de jul. de 2010
Coração de vidro
29 de jul. de 2010
The end.
Mas sou obrigada a admirá-la sozinha, a água fria que encontra com o meu corpo me faz tremer. Eu sinto a dor da ausência dos seus braços envoltos de mim, mas isso não muda a ardência das lagrimas de sangue que queimam minha face, e deixa marcas aonde secam. Por muito tempo me senti flutuado, agora eu sinto como se o fim estivesse perto. Meu corpo já não agüenta tudo isso a minha volta, meu corpo é o único que restou e esta morrendo, a minha alma se foi há muito tempo, junto com aquele liquido salgado e translúcido que desenhou meu rosto e vi secar em meus lábios.
28 de jul. de 2010
Nem sempre foi assim.
Ela acreditava em "felizes para sempre", ela acreditava em contos de fadas, ela acreditava em amor verdadeiro com apenas 13 anos, ela descobriu que as coisas não eram bem assim. Uma noite, não era pra acontecer desse jeito, ela esperava mentira de todos menos dele, ele nao era real era apenas uma mentira bem elaborada, ela vivia por ele, respirava por ele, ela amava ele, mas ele nunca existiu.
O tempo passou, ela nunca o esqueceu, ela já não era mais a filha meiga, seu cabelo loiro grande com franjinha tinha sido trocado por um repicado moderno com pontas pretas, o rosto angelical agora era tomado por uma maquiagem pesada que marcava bem os olhos. Seu jeito de vestir tambem mudou, faixas no cabelo foram trocadas por um boné aba reta, vestido delicado de bonca por uma bermuda justa com cinto de taxinhas, uma blusa colada e transparente. Mas existem coisas que nunca mudam, ela ainda o amava, mas o sentimento nao era o mesmo de antes, ela o prendeu dentro de uma caixa e a jogou debaixo da cama, talvez um dia ela lembre dessa caixa, ninguem mesmo faz questão de que ela seja aberta.
27 de jul. de 2010
Até que você poderia...
24 de jul. de 2010
Esse é o nosso fim.
13 de jul. de 2010
Angustia ardente
12 de jul. de 2010
Escolhas
Elias Ancores de Oliveira
7 de jul. de 2010
Inertes
1 de jul. de 2010
Indefinido.
Tudo parecia tão normal, tão dolorosamente calmo, mas não era. Eu vivi da forma mais intensa que poderia, me esqueci que havia um limite e eu o ultrapassei sem vê-lo. Por tempo de mais insisti em algo irreal, em algo que o destino não havia reservado pra mim e não tinha porque insistir. Eu olho pro céu e ele esta tomado por um cinza escuro, que me traz um sentimento amargo no peito, me lembra a partida dele. A grama parcialmente coberta pela neve deveria me alegrar com sua calmaria, mas me torturava com sua persistência.
Minha mente lutava contra os meus sentimentos a fim de me levar a outro ponto, a um lugar aonde não escorreriam lagrimas sobre meu rosto e aonde esse sentimento não explodiria de mim toda vez que ouvisse a nossa musica. Foi pouco tempo, mas não importa a quantidade e sim a intensidade, e foi intenso de mais pra mim, mais intenso do que ele permitira ser pra ele. Existem coisas que não valem arriscar, e eu arrisquei uma a qual eu perdi totalmente sem chance de reconquista, eu a perdi por uma falsa recompensa, uma recompensa instável. Eu a perdi por ele. Vivem me pedindo pra viver o presente, e também para não me arrepender, ver com bons olhos o quanto durou. Mas a mágoa no meu peito e maior que as lembranças na minha mente. Nunca nos definimos como um, apenas nos autodominamos indefinidos.
26 de jun. de 2010
Let's play the game.
22 de jun. de 2010
Hey, eu te amo tá?
9 de jun. de 2010
Até algum dia.
8 de jun. de 2010
Broken for you
Eu espero que você ainda se lembre de mim. Mesmo não estando do meu lado eu consigo sentir seu calor em minha volta. Por você eu veria o meu ultimo pôr-do-sol. Achei que seriamos sempre dois, mas me enganei pelo o que vejo. Meu coração está em pedaços e mesmo assim você é constante nos meus sonhos, você me fascina e faz meus olhos brilharem, eu queria apenas ter forças pra poder dizer “Adeus”. Meu mundo desabou, a pressão de toda essa ironia me deixou paralisada, você continua vivendo e curtindo enquanto tudo a minha volta desmorona sobre o que ainda restava de mim. Já me responsabilizei de mais pelo nosso final, não consigo seguir em frente, não vejo possibilidades enquanto meu coração deixa você vencer, me perdi em sua pulsação, me pergunto se ainda se lembra que eu tentei e você nunca me ouviu. Meu coração já não me incomoda mais por não bater, não entendo todo esse masoquismo partindo de mim, talvez porque eu acredite em um futuro com você.
26 de mai. de 2010
Doce vingança
24 de mai. de 2010
Enfim eu te odeio.
20 de mai. de 2010
Me achei quando te perdi
19 de mai. de 2010
Alma navegante
Meu coração esteve o dia todo apertado como há meses atrás, e agora eu sei o porque, eu acordei de novo de um sonho que não queria acordar. Vejo-me navegando sem rumo após a tempestade, sou a minha própria tripulação enquanto perdi o meu único mapa para o porto, minha bússola já não aponta para lugar algum. Estou fadada a morte embora tente evita-la. É difícil aceitar, mas não impossível, o pouco que havia restado de mim, está perdido no fundo do oceano.
O fim já não me atormenta mais, o que me apavora é continuar vivendo.